Arminhos de folha corrida
Portimão–Outubro–1901
Li com agudíssimo prazer a sua última carta e compadeci a dor das suas melancolias, atenuando-a na experiência do lírico:
—...que não há ninguém, que possa sofrer um mal, sem se alembrar de algum bem...
Ainda é do melhor que nos resta essa faculdade de forragear nas próprias mágoas, agora que a nossa mãe espiritual – para mim renegada – a França entendida, vai dançando rondas oficiais em volta da estátua do Paulo ......