Margarita Correia - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Margarita Correia
Margarita Correia
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Margarita Correia, professora  auxiliar da Faculdade de Letras de Lisboa e investigadora do ILTEC-CELGAEntre outras obras, publicou Os Dicionários Portugueses (Lisboa, Caminho, 2009) e, em coautoria, Inovação Lexical em Português (Lisboa, Colibri, 2005) e Neologia do Português (São Paulo, 2010). Mais informação aqui. Presidente do Conselho Científico do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) desde 10 de maio de 2018.

 
Textos publicados pela autora
O estranho caso da Moldávia e da sua língua
Língua, identidade e política

«A língua oficial da Moldávia é uma variedade da língua romena, ainda insuficientemente codificada, cuja variação é mais significativa a nível fonético e fonológico e a nível lexical. A denominação da língua tem sido fonte de controvérsia.» Crónica da linguista Margarita Correia publicada no Diário de Notícias de 18 de julho de 2022, tendo como tema a Moldávia, a sua diversidade cultural e a sua situação linguística.

Neutralidade e política linguística
O caso finlandês

«A política linguística [da Finlândia] reflete a neutralidade geral: favorece o multilinguismo e o respeito pela língua materna de cada um, incluindo das comunidades imigrantes, cujas crianças têm o ensino da sua língua materna, como língua de herança, assegurado pelo sistema público» – assinala a linguista e professora univesitária portuguesa  Margarita Correia, em crónica publicada no Diário de Notícias de 11 de julho de 2022, a respeito da contextualização histórica da política linguística atualmente adotada pela Finlândia.

Da literatura à política linguística
Divagações de uma linguista que gosta de ler

A releitura de O Louco do Czar, do escritor estónio Jaan Kross (1920-2007), suscitou uma  "viagem"* à história linguística deste país báltico, 16.ª República Socialista e Soviética até 1991 e, desde 2004, membro da União Europeia e da OTAN

 Crónica da linguista e  professora universitária portuguesa Margarita Correia, publicada no jornal Diário de Notícias, de 5 de julho de 2022.

Churban, Holocausto e Shoah, ou da difícil nomeação

«Em França, Israel e entre a comunidade hebraica, prefere-se a palavra Shoah, do hebreu bíblico, significando catástrofe; este é também o termo preferido por quantos querem sublinhar a experiência judaica, ou se sentem pouco confortáveis com as conotações de Holocausto: Shoah enfatiza a aniquilação dos judeus, excluindo as restantes vítimas de assassínio em massa.»

Crónica da linguista Margarita Correia publicada no Diário de Notícias em 27 de junho de 2022, na qual é comentada a história das palavras churban («destruiçao»), holocausto e shoah («catástrofe») como formas de designar o extermínio de seis milhões de judeus perpetrado pelo regime nazi na Alemanha e noutros países da Europa central e oriental durante a Segunda Guerra Mundial.

Dos nomes científicos e correntes das doenças
A propósito do termo «varíola dos macacos»

«As doenças têm um nome científico, criado pelos especialistas e muitas vezes acompanhado de uma forma abreviada, que se baseia geralmente na sua etiologia (causa); a par desse nome científico, as comunidades linguísticas criam quase sempre um ou mais nomes correntes, motivados pelos seus sintomas, sinais e outras características apreensíveis a olho nu [...].»

Crónica da linguista Margarita Correia publicada no Diário de Notícias em 20 de junho de 2022, na qual se explica a formação dos nomes científicos das doenças, se comenta o uso destes a par das denominações populares e se critica a preferência pelo termo inglês Monkeypox, a propósito dos surtos de varíola dos macacos em Portugal e noutros países.