Maria Regina Rocha - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Maria Regina Rocha
Maria Regina Rocha
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Licenciada em Filologia Românica pela Universidade de Lisboa; mestrado em Ciências da Educação, pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e doutoranda na mesma; professora na Escola Secundária José Falcão, em Coimbra; larga experiência pedagógica no ensino politécnico (Escola Superior de Educação de Coimbra) onde lecionou várias disciplinas na área da Língua Portuguesa. Autora (ou em coautoria), entre outros livros, de Cuidado com a Língua!, Assim é que é falar! 201 perguntas, respostas e regras sobre o português falado e escrito,  A Gramática – Português – 1.º Ciclo, A Gramática – Exercícios – 2.º  anoA Gramática – Exercícios – 3.º ano e A Gramática – Exercícios – 4. ano e Eu não dou erros!

 
Textos publicados pela autora

     «Entrada de arrepiar», «ambiente de arrepiar», «espectáculo de arrepiar», «ovação de arrepiar»4. Porque será que os repórteres e relatores de futebol só conhecem o qualificativo «arrepiar» para tudo e mais alguma coisa (desde uma entrada violenta, ou perigosa, a algo considerado entre o extraordinário, o frenético e o vibrante)?

     4Expressões recorrentes na transmissão do jogo Portugal-Angola, em 11 de Junho p.p.

     «A selecção do Caribe empatou sem golos frente à favorita Suécia, mesmo que tenha jogado quase toda a segunda parte com menos um homem.»3
     Devia ter sido escrito: «A selecção do Caribe [ou melhor: das Caraíbas, em referência à selecção de...

     Ainda sobre o alojamento dos futebolistas angolanos em Celle, a 35 quilómetros de Hanôver, uma fotografia reproduzida no jornal “A Bola”2 mostrava o hotel, com a seguinte tarja: «Bem vindo Angola.»
     Angola seria ainda mais bem-vinda, se não tivessem esquecido o hífen, a vírgula indispensável e o género correspondente: «Bem-vinda, Angola.»

     2 de 9 de Junho p.p.

     No “Jornal da Tarde” da RTP-11, do hotel onde está alojada a selecção de futebol de Angola, para o Campeonato Mundial de Futebol na Alemanha: «Este foi o cenário que os jogadores de Angola se depararam, quando aqui chegaram ontem, antes do ...

«Vamos nessa camaradas», sem vírgula a separar «nessa» de «camaradas», lia-se no jornal “24 Horas” do dia 8 de Junho p.p. Lia-se mal – como assinala neste texto* a professora Maria Regina Rocha

 

*in jornal português 24horas, do dia 9 de Junho de 2006, na coluna "Ai, esta Língua... traiçoeira".