Antologia - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de autores lusófonos sobre a língua portuguesa, de diferentes épocas.
Se os provérbios pudessem ritmar a ação…

Um poema inédito de Luís Carlos Patraquim (Maputo, 1953).

Crónica verdadeira da língua portuguesa

Poema  "Crónica verdadeira da língua portuguesa", da autoria do jornalista e escritor  angolano João Melo. Um texto inédito em livro, datado de 2009, que o autor publicou no Diário de Notícias, em 5 de maio de 2020, Dia Mundial da Língua Portuguesa.

Ah, as palavras!

Da autoria do escritor, poeta e tradutor português Vasco Graça Moura (1942-2014), um poema inserto no livro Testamento de VGM  (Edições Asa, 2002, p. 20; também disponível na Quetzal Editores, numa edição de 2019).

Neologismo

Sobre o inventado verbo «teadorar/Intransitivo:/Teadoro, Teodora.», neste poema do poeta brasileiro Manuel Bandeira (1886 – 1968), inserto no livro Belo Belo.

 

Ditosa língua nossa

Poema, inserto na obra do autor, O Lima (Carta IV – a D. João de Castelo Branco), a seguir transcrita da antologia Paladinos da Linguagem, organizada por Agostinho de Campos.

Língua lembrada como a latina

Estrofe 33 do Canto I de Os Lusíadas, conforme transcrição da antologia Paladinos da Linguagem.

Em Louvor da Língua Portuguesa

Floresça, fale, cante, oiça-se e viva
a portuguesa língua, e já onde for,
senhora vá de si, soberba e altiva!
Se até aqui esteve baixa e sem louvor,
culpa é dos que a mal exercitaram,
esquecimento nosso, e desamor!
(...)

Biografia Épica

Excerto do Canto VIII da obra maior do autor, Invenção de Orfeu.

 

(...)

A Bicha e a Fila

Extrato inicial do livro A Bicha e a Fila, uma paródia à volta das diferenças culturais entre Brasil, Angola e Portugal – a começar nas palavras do título do romance escrito "a quatro mãos".

Esta língua é como um elástico
que espicharam pelo mundo.
No início era tensa,
de tão clássica.

Com o tempo, se foi amaciando,
foi-se tornando romântica,
incorporando os termos nativos
e amolecendo nas folhas de bananeira
as expressões mais sisudas.

Um elástico que já não se pode
mais trocar, de tão gasto;
nem se arrebenta mais, de tão forte.

Um elástico assim como é a vida
que nunca volta ao ponto de partida.