Brasil
Fosse eu pintor ou músico(Pobre de sons, embora! Pálido de cor, que importa!)Sempre haveria alguém que me entendesseEm qualquer canto incógnito do Mundo.Sempre haveria alguém que me dissesse:— Músico, vem! Entra, pintor! — e abrir-me-ia a porta.Mas da palavra eu fiz a minha ferramenta.Sim, da palavra, como os loucos.E quanto sinto e penso unicamente o digo em português,Quase em silêncio, porque somos poucos.Quase em família. E só por uma vez...