Luís Carlos Patraquim - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Luís Carlos Patraquim
Luís Carlos Patraquim
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Luís Carlos Patraquim (Maputo, 1953), jornalista, poeta, escritor e autor teatral moçambicano, com diversificada obra publicada. Por exemplo, Monção (Edições 70 e Instituto Nacional do Livro e do Disco de Moçambique, 1980), A Inadiável Viagem (ed. Associação dos Escritores Moçambicanos, 1985), Mariscando Luas (Editora Vega, 1992), Lidemburgo Blues (Editorial Caminho, 1997), O Osso Côncavo e Outros Poemas (Lisboa, Editorial Caminho, 2005), Pneuma (Editorial Caminho, 2009), A Canção de Zefanías Sforza (Porto Editora, 2010), O Escuro Anterior (Companhia das Ilhas, 2013)  e De Cabeça para Bixo (Edições Húmus, 2020). Prémio Lusofonia 2021.

 
Textos publicados pelo autor
Do <i>soft power</i> ao português suave
Insanidade bélica e desconcerto do mundo

documento, subscrito em forma de abaixo-assinado disponível na Internet, defende «uma nova estratégia para a ligação do Estado português com os emigrantes e luso-descendentes», propondo, para tal, a criação de «um novo ministério da diáspora e da língua portuguesas». Para Portugal e dedicado a portugueses emigrados? Não parece, a avaliar pelo título.... em inglês: “Portugal: potência mundial de soft power*”.

Soft power: «força suave», «poder de persuasão», «poder de influência».

Gafarias
Ironias virulentas do «apartheid de viagens» à conta da ómicron

«Investigações imediatamente posteriores ao anúncio sul-africano tropeçaram com a ómicron a circular nos Países Baixos antes da declaração das autoridades sanitárias de Pretória. Ora, espículas!» – ironiza o jornalista e escritor Luis Carlos Patraquim nesta crónica à volta do novo «lazareto que o capitalismo de vigilância expande no palco cibernético». E de como, afinal, «estamos todos em risco de gafeirar».

Do infortúnio das siglas
DGS, FB, LP, PIDE, PVDE, RM, RN, UN...

Sobre a sigla DGS, tão falada em Portugal nestes tempos da pandemia da covid-19 – similar a uma outra igualmente bem conhecida, mas pelas mais sinistras razões, de antes do 25 de Abril de 1974 –, esta divertida crónica da autoria do jornalista, poeta e escritor luso-moçambicano Luís Carlos Patraquim

Lusofonia eixx, eixx!
Tempo em que a palavra que se ouvia em Moçambique era «portugalidade»...

«A única coisa que sei é que a lusofonia chegou muito depois da Independência», conta nesta crónica o,jornalista, poeta, escritor e autor teatral moçambicano Luís Carlos Patraquim. «Uma vez perguntei ao meu amigo Viriato se conhecia o termo. Deve ser uma dessas modernices, respondeu-me. A única palavra que se ouvia era portugalidade,  onde devia estar o bacalhau da Terra Nova e as missões dos padres nos matos mais amanhados.»

Se os provérbios pudessem ritmar a ação…

Um poema inédito de Luís Carlos Patraquim (Maputo, 1953).