Paulo J. S. Barata - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Paulo J. S. Barata
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Paulo J. S. Barata é consultor do Ciberdúvidas. Licenciado em História, mestre em Estudos Portugueses Interdisciplinares; curso de especialização em Ciências Documentais (opção Biblioteca e Documentação) e curso de especialização em Ciências Documentais (opção Arquivo).

 
Textos publicados pelo autor

Mais um caso de redundância detetado e comentado por Paulo J. S. Barata.

 

«Quando dizemos: o BPN é uma vergonha, é um caso de polícia. É com certeza, subscrevo por baixo [...].»
(Nuno Magalhães, deputado e dirigente português  do CDS, num frente a frente com Manuel Carvalho da Silva, ex-secretário-geral da CGTP, Jornal das 9, SIC Notícias, 19-07-2013, 16m41.)

Paulo J. S. Barata apresenta mais um caso de confusão entre duas formas do verbo poder, podemos e pudemos.

 

A confusão entre podemos e pudemos é um erro recorrente nos media portugueses. Uma notícia do sítio do jornal desportivo português Record, de 6 de julho de 2013, transcreve a seguinte declaração do diretor do Sporting Clube de Portugal, Augusto Inácio:

 

O pleonasmo, sem ganho comunicativo nem estético, é desastrada redundância, como mostra Paulo J. S. Barata.

 

Comentando a recente crise política em Portugal, o jornalista Nicolau Santos, na sua habitual crónica na Antena 1, Contas do Dia (5 de julho de 2013), referiu, a dado passo (min. 7,6), que «[…] a coligação [PSD-CDS/PP] implodiu por dentro</spa...

Lendo o que se escreve na comunicação social portuguesa, Paulo J. S. Barata dá com outro erro recorrente, o da troca de houve por ouve.

É realmente inaceitável como num jornal de referência como o Expresso (n.º 2119, de 8 de junho de 2013, "Caderno Principal", p. 6) se deixa passar uma destas!

Outro equívoco frequente assinalado por Paulo J. S. Barata.

«Querer não é poder. Quem pôde quis antes de poder só depois de poder. Quem quer nunca há de poder, porque se perde em querer.»
Fernando Pessoa