«[É] no seio de uma mesma comunidade linguístico-cultural que há real solidariedade, tanto a nível interno como externo. É desde logo por isso que, não obstante toda a retórica político-mediática, ninguém está realmente disposto a sacrificar-se pela Ucrânia.» Considerações de Renato Epifânio, professor universitário e presidente do Movimento Internacional Lusófono, em artigo* em que sublinha a importância da definição dos blocos geolinguísticos – anglófono, francófono, russófono, hispanófono, lusófono – como fator de solidariedade internacional, a propósito do conflito geopolítico e também geolinguístico entre a Rússia e a Ucrânia.
*in jornal Público em 23 de fevereiro de 2022