Rui Araújo - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Rui Araújo
Rui Araújo
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Jornalista português, provedor do leitor do jornal Público de 1 de janeiro de 2006 a 25 de novembro de 2007.

 
Textos publicados pelo autor

De regresso de férias, o provedor dos leitores do Público arrola aqui mais uma série de erros, que vão da ignorância, pura e simples, à mais descuidada preguiça mental. Sintoma gritante – escreve Rui Araújo – da «extinção» dos revisores e dos copidesques, tão importantes para a qualidade e para a credibilidade de qualquer jornal.

Há problemas muito mais importantes no plano do jornalismo (com repercussões mais graves), mas os pormenores são o tema da crónica desta semana porque a quantidade de erros parece excessiva.

China

«Não lhe tomarei muito tempo, mas não posso deixar de lamentar que o jornal Público transforme ignorância em informação pelo dedo de um senhor não identificado que opta por não se centrar na notícia e resolve mo...

Excessiva utilização de anglicismos

O uso excessivo de estrangeirismos no jornal Público e a errada acentuação dos verbos  regulares na primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo neste apontamento do provedor dos leitores do jornal português, Rui Araújo, publicado no dia 10 de Junho de 2007, com o título original “O melhor jornal da paróquia”. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

«O Livro de Estilo do Público é peremptório ("anglicismos – deve-se evitá-los quando há o termo equivalente em português: antecedentes ou enquadramento, em vez de background; finta, em vez de dribbling; meios de comunicação social, em vez de mass media..."), mas a língua de William Shakespeare (e do prosaico George W. Bush) está a invadir as páginas do jornal. (...)

A PÉROLA

«Alertado pela minha filha de 10 anos recuperei esta Vossa pérola para um post no meu blogue: «este ano já morreram cerca de 50 mortos». No "Público" de domingo (29 de Abril de 2007), Mundo, pág. 19.», escreve Sérgio Pinto Ribeiro, um leitor bloguista da cidade do Porto.

O reparo é pertinente.

«Este ano já morreram cerca de 50 mortos» — sem comentários.

O PÚBLICO errou.

A CONFUSÃO