Vítor Lindgaard - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Vítor Lindgaard
Vítor Lindgaard
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Vítor Santos Lindgaard é tradutor e professor, residente na Dinamarca, autor dos blogues Moçambicanismos e Travessa do Fala-Só.

 

 

 
Textos publicados pelo autor
Três pequenas notas sobre <i>charro</i>, <i>insumo</i> e <i>sótão</i>
Casos de etimologia caprichosa

Cada palavra tem a sua própria história, entre as particularidades formais e semântico-referenciais das origens e o enquadramento mais ou menos regular na língua de que fazem parte. Em texto publicado em 27 de dezembro de 2019 no blogue Travessa do Fala-Só , o tradutor Vítor Lindegaard  propõe três etimologias: a de charro, talvez um empréstimo proveniente da Índia; a de insumo, outro empréstimo de origem castelhana difundido por via brasileira; e a de sótão, cujo significado em português contraria o de palavras estrangeiras com a mesma etimologia (cognatos) – sótano (castelhano) e sottano (italiano).

De migas e sopa
História(s) da comida contada(s) por duas palavras

A palavra miga tem uma história antiga, que remonta ao latim, mas aquilo que denomina – um pedacinho de pão – é também velha presença na alimentação quotidiana, trazendo ecos do mundo rural. E quem fala de migas fala de sopas, como mostra o tradutor português Vítor Santos Lindgaard no apontamento que a seguir se transcreve, publicado no blogue do autor, Travessa do Fala-Só, em 2 de setembro de 2019.

Vírgulas, mais uma vez
No uso apositivo de expressões e orações

Na escrita, os chamados modificadores apositivos, em que se incluem certos grupos nominais e certas relações relativas, são destacados por vírgulas. É este procedimento que permite distinguir graficamente a diferença semântica entre «a minha irmã, que mora na Suíça, faz anos amanhã» e «a minha irmã que mora na Suíça faz anos amanhã». No seu blogue Travessa do Fala-Só, o tradutor Vítor Lindegaard dá dicas para empregar a vírgula corretamente, com estes e mais exemplos, num texto publicado em 30 de agosto de 2019, aqui transcrito com a devida vénia.

«A escrita é uma convenção, que se pode alterar como e quando quisermos, sem que isso afete a língua», recorda-se neste texto, cujo o autor, linguista moçambicano, rebate nele,  «por incoerentes ou infundados», alguns argumentos mais recorrentes dos que se opõem ao Acordo Ortográfico de 1990. In blogue Travessa  do Fala-Só.