Wilton Fonseca - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Wilton Fonseca
Wilton Fonseca
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Jornalista português nascido no Brasil, é licenciado em Filologia Românica (Faculdade de Letras de Lisboa) onde lecionou Introdução aos Estudos Linguísticos, Sintaxe e Semântica do Português. Foi diretor de Informação das agências noticiosas Anop e NP, chefiou os serviços de comunicação das fundações Gulbenkian e Luso-Americana para o Desenvolvimento. Foi chefe de Informação (PIO) das missões de paz das Nações Unidas em Angola, Timor-Leste, Kosovo e Burundi. Foi diretor-geral da Leya em Angola.

 
Textos publicados pelo autor

Responder, acorrer, aconselhar e, principalmente, assistir o «vencedor do festival de asneiras» aqui apontadas, neste texto crítico à volta do mau uso de regência verbais na televisão portuguesa. No jornal "i" de 17/12/2012.

«[…] escrever bem é saber cortar palavras, é saber reescrever textos, é ser breve. Ser contido nas palavras não implica ser simples ou superficial, mas antes saber utilizar as palavras certas e em poucas linhas transmitir a dimensão de um acontecimento.», como se aponta neste texto publicado no jornal i,  do dia 26 de novembro de 2012, que a seguir se transcreve na íntegra, com os devidos agradecimentos ao autor e ao diário português.

 

 

«Falar repetidamente» de um determinado assunto nada tem que ver com «falar consecutivamente» sobre esse mesmo assunto como se aponta neste texto publicado no jornal i do dia 19 de novembro de 2012, que a seguir se transcreve na íntegra, com os devidos agradecimentos ao autor e ao díário português.

 

«O prazo pode determinar a validade, a validade não afecta o prazo», alerta o jornalista Wilton Fonseca, a propósito da frase «[os medicamentos] estão próximos do prazo de validade». In jornal "i" de 12/11/2012.

 

 

A questão é o «prazo de validade», ou a maneira como uma simples notícia – a criação de um banco de medicamentos e produtos de saúde para os mais carenciados – pode ser transformada num quebra-cabeças.

A diferença entre ambos os verbos, neste apontamentodo jornalista Wilton Fonseca, publicado no jornal i, a propósito de uma outra palavra mal utilizada pelo primeiro-ministro português.

 

Com a sua “refundação”, Passos Coelho mostrou mais uma vez a pouca familiaridade com que ele e o seu Governo tratam a língua portuguesa. A incapacidade de exprimir claramente uma ideia demonstra incapacidade mental e ideológica.