Wilton Fonseca - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Wilton Fonseca
Wilton Fonseca
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Jornalista português nascido no Brasil, é licenciado em Filologia Românica (Faculdade de Letras de Lisboa) onde lecionou Introdução aos Estudos Linguísticos, Sintaxe e Semântica do Português. Foi diretor de Informação das agências noticiosas Anop e NP, chefiou os serviços de comunicação das fundações Gulbenkian e Luso-Americana para o Desenvolvimento. Foi chefe de Informação (PIO) das missões de paz das Nações Unidas em Angola, Timor-Leste, Kosovo e Burundi. Foi diretor-geral da Leya em Angola.

 
Textos publicados pelo autor

Texto publicado no jornal i de 9/07/2012, na coluna do autor, Ponto no i, à volta de erros nos media portugueses.


«Soltar a franga», expressão popular brasileira, significa romp...

Dracma “ele”, escrevem uns jornais, dracma “ela”, escrevem outros, a propósito de a Grécia sair ou não do euro. Texto publicado no jornal i de 25/05/2012.

 

A Grécia sai do euro ou não sai? O euro e a Europa sobrevivem? Em meio a ciclópicas indefinições e labirintos de incertezas, saber se “dracma” é “ele” ou “ela” não parece importante. Mas convinha que os jornalistas estivessem de acordo. É uma questão de fé.

Há adjetivos que, pura e simplesmente, não admitem graduação. É o caso de favorito. Ou se é ou não se é, como escreve o jornalista Wilton Fonseca, neste texto publicado no jornal "i" de 11/05/2012.

 

Ao longo da campanha [das presidenciais, em França], à medida que o domingo eleitoral se aproximava, François Hollande passou de “candidato” a “favorito”, de “favorito” a “mais favorito” e finalmente a “cada vez mais favorito” (“Público”, dois dias antes das eleições).

O <i>plafond</i> e demais família

«Sem se importar com a tradução mais óbvia – o vulgaríssimo «tecto» – o "plafond" montou casa para toda  a família: o “plafonamento”, o “plafonado” e o “plafonar” já estão instalados; aguarda-se para breve a chegada dos demais parentes». Texto publicado no diário “i” de 27/04/2012, à volta de um modismo que medrou nos media e na boca dos políticos portugueses. Manteve-se a grafia de 1945, seguida ainda pelo jornal. Titulo da responsabilidade do Ciberdúvidas, adaptado a esta rubrica.

Sobre um danoso lapsus linguae que foi tudo menos um lapso. Texto inserto no jornal “i” de 13/04/2012.

 

O ministerioso lapso tão danoso para os bolsos dos funcionários públicos e dos reformados [em Portugal] foi tudo menos um lapso, mas não houve um único jornalista que chamasse a atenção para isso. Política à parte. “Lapsus”, em latim, significa «escorregadela».