Wilton Fonseca - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Wilton Fonseca
Wilton Fonseca
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Jornalista português nascido no Brasil, é licenciado em Filologia Românica (Faculdade de Letras de Lisboa) onde lecionou Introdução aos Estudos Linguísticos, Sintaxe e Semântica do Português. Foi diretor de Informação das agências noticiosas Anop e NP, chefiou os serviços de comunicação das fundações Gulbenkian e Luso-Americana para o Desenvolvimento. Foi chefe de Informação (PIO) das missões de paz das Nações Unidas em Angola, Timor-Leste, Kosovo e Burundi. Foi diretor-geral da Leya em Angola.

 
Textos publicados pelo autor

«Ao contrário de muitos neologismos que diariamente são criados, as malabarices já nasceram “naturalizadas”, com grafia, som e significado que não ferem os usos e costumes», escreve Wilton Fonseca, na sua coluna semanal do diário "i", a propósito do mais recente neologismo entrado no léxico político português.

 

 

 

Numa admirável crónica no Expresso, Miguel Sousa Tavares descreveu a angústia do jornalista que quer “fechar” o seu artigo, mas sabe que a qualquer momento pode surgir um desenvolvimento importante.

Texto publicado no jornal i, sobre o mau uso na imprensa portuguesa do verbo ficar-se, no sentido de «restringir-se».

 

No mesmo artigo de jornal: «Lisboa seguiu a tendência positiva, mas ficou-se pelos 2,62 por cento (PSI 20)»; e mais adiante: «A valorização dos quatro bancos portugueses cotados no PSI 20 ficou entre os seis e os oito por cento.»

Em que é que ficamos: «ficar-se», ou «ficar»?

Crónica publicada no jornal i de 28/10/2011 sobre o que está a acontecer ao verbo acontecer nos jornais portugueses.

 

Acontece cada uma! Não, esta crónica não é sobre o programa do saudoso Carlos Pinto Coelho. É sobre a má utilização do verbo “acontecer”. Escreveu um dos “jornais de referência”, há dias, a propósito de progressos verificados na pesquisa de uma vacina contra a malária: «A RT...

Texto publicado no jornal i à volta do mau uso do verbo apelar num jornal português.

 

 As duas frases surgiram no mesmo “jornal de referência”, no mesmo dia, a propósito do «regresso aos tempos de miséria e de opressão do Estado Novo», conforme a situação do país foi caraterizada pelo PCP num recente comunicado. Dizia a primeira frase: «O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, ...