Wilton Fonseca - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Wilton Fonseca
Wilton Fonseca
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Jornalista português nascido no Brasil, é licenciado em Filologia Românica (Faculdade de Letras de Lisboa) onde lecionou Introdução aos Estudos Linguísticos, Sintaxe e Semântica do Português. Foi diretor de Informação das agências noticiosas Anop e NP, chefiou os serviços de comunicação das fundações Gulbenkian e Luso-Americana para o Desenvolvimento. Foi chefe de Informação (PIO) das missões de paz das Nações Unidas em Angola, Timor-Leste, Kosovo e Burundi. Foi diretor-geral da Leya em Angola.

 
Textos publicados pelo autor

Sobre como a opção pela reportagem em direto, em situações de catástrofe, nem sempre coincide com o uso sereno que a boa gramática exige. Texto do autor publicado no jornal “i” de 1/07/2013.

 

As primeiras notícias não indicavam que a tragédia ferroviária de Santiago de Compostela iria assumir as proporções que mais tarde se verificaram.

Uma  reflexão sobre a palavra "birra", a pretexto ainda da demissão do ministro português Paulo Portas.Crónica do autor no jornal i de 11/07/2013.

 

A "irrevogável decisão" de Paulo Portas passará à pequena história como uma birra. Nas birras, as circunstâncias pouco contam, o que importa é o resultado. Há malícia e determinação de um lado. Do outro, há uma certa consciência do que está a acontecer. E uma mistura de resignação e de masoquismo. Nos dois lados, uma grande dose de imaturidade.

Wilton Fonseca discorre acerca do verbo investir e das suas flutuações no discurso da imprensa escrita portuguesa.

O pensamento economicista que guia o nosso quotidiano provoca curiosas transformações na maneira como lidamos com determinadas palavras ou expressões. O verbo investir e as palavras a ele associadas (investida, investidura e investimento, entre outras) podem constituir um bom corpus de reflexão, que me foi sugerido por um estranho título ...

A propósito da crise que se vive no ensino público em Portugal, o jornalista Wilton Fonseca comenta a evolução recente da fórmula de agradecimento «obrigado» (texto original publicado no jornal i, em 20/06/2013).

 

No sábado [15-06-2013], um grupo de professores desceu a Avenida [da Liberdade, em Lisboa] com uma faixa em que se lia «Deixem-nos ser professores, porra!». Pareceu-me um mal menor que um deles (uma mulher) terminasse uma entrevista dada a um jornalista com um «muito obrigado».

Crónica do jornalista Wilton Fonseca acerca de Clarice Lispector e da exposição que se encontra patente na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.