Wilton Fonseca - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Wilton Fonseca
Wilton Fonseca
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Jornalista português nascido no Brasil, é licenciado em Filologia Românica (Faculdade de Letras de Lisboa) onde lecionou Introdução aos Estudos Linguísticos, Sintaxe e Semântica do Português. Foi diretor de Informação das agências noticiosas Anop e NP, chefiou os serviços de comunicação das fundações Gulbenkian e Luso-Americana para o Desenvolvimento. Foi chefe de Informação (PIO) das missões de paz das Nações Unidas em Angola, Timor-Leste, Kosovo e Burundi. Foi diretor-geral da Leya em Angola.

 
Textos publicados pelo autor
De dicionário em punho  <br>  para decifrar os anúncios e a publicidade... em inglês

«Não é fácil encontrar emprego ou trabalho hoje em dia [em Portugal]» - diz Wilton Fonseca, a propósito da presença maciça de anglicismos nos anúncios de ofertas de trabalho (crónica original publicada no jornal português i).

 

Poderão os nomes próprios pessoais sujeitar-se ao arbítrio criativo do falantes? Wilton Fonseca comenta um caso de criatividade que parece ter ido demasiado longe (texto original publicado no jornal i).

 

 

Sempre a contribuir para o aumento do nível de cultura geral daqueles que têm a enorme paciência de ler esta coluna, trago hoje ao conhecimento do leitor mais um nome próprio, fruto do infinito poder de criatividade do português, nomeadamente da sua variedade brasileira.

Aqui se rememora a história de Pedro Carolino (1788-1866), que, sem falar uma palavra de inglês – e, de resto, muito pouco habilitado na sua própria língua –, publicou um guia de conversação Português-Inglês, que passou à história como um «monumento imortal à estupidez humana», segundo o prefácio de Mark Twain. Artigo de Wilton Fonseca, publicado no jornal português i de 30/11/2013.

 

 

Zero: com (ou sem) plural

«Assim como o frio não é positivo nem negativo, o zero não tem plural», considerou o autor na sua coluna semanal  no jornal i.  Não é bem assim, como o próprio reconhece numa segunda abordagem ao tema, já aqui muito debatido, de um uso diferenciado em Portugal e no Brasil. 

Recebi valentes puxões de orelhas por causa da crónica em que [aqui] afirmei que o zero não tinha plural e que «zero graus» não existia.

A (errada) repetição do artigo definido na citação de jornais com eles já incluídos nos respetivos títulos é o tema desta crónica publicada na coluna semanal do autor, no jornal i, de 12 de setembro de 2013.