Wilton Fonseca - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Wilton Fonseca
Wilton Fonseca
15K

Jornalista português nascido no Brasil, é licenciado em Filologia Românica (Faculdade de Letras de Lisboa) onde lecionou Introdução aos Estudos Linguísticos, Sintaxe e Semântica do Português. Foi diretor de Informação das agências noticiosas Anop e NP, chefiou os serviços de comunicação das fundações Gulbenkian e Luso-Americana para o Desenvolvimento. Foi chefe de Informação (PIO) das missões de paz das Nações Unidas em Angola, Timor-Leste, Kosovo e Burundi. Foi diretor-geral da Leya em Angola.

 
Textos publicados pelo autor
<i>Argumentário</i>

Porquê o erudito «argumentário», e não «argumentos» ou «argumentação»? O que leva os jornalistas a colarem-se ao “discursário” político oficial?

 

Encontrei a palavra argumentário no "Expresso" e no i: o governo preparou um argumentário para justificar a «saída limpa»; no Largo do Rato [localização do Partido Socialista], desmonta-se o argumentário; Martins da Cruz tem um argumentário em defesa da  adesão da Guiné-Equatorial à  CPLP.

Receita «casêra» de «repôi nu ái i ói» <br> (repolho no alho e óleo)

A «intragável» proliferação de programas de culinária na televisão portuguesa é pretexto desta receita no dialeto caipira, reproduzida nesta crónica do jornalista Wilton Fonseca, na sua coluna semanal do jornal "i" de 1/05/2014.

 

 

A

Mais uma confusão de duas parónimas, utilizadas a propósito de uma investigação da Polícia Judiciária, em Portugal observada neste apontamento do autor, no jornal "i" de 10 de abril de 2014.

 

À volta da palavra <i>espólio</i>

Não é rara a confusão entre espólio e acervo. Ou, até, entre o sentido de «esbulho» ou de «despojos de guerra», e o de património/legado/herança deixada por alguém entretanto falecido. Já "expólio", com x, «simplesmente, não existe» – como se explica neste texto do autor, publicado na sua coluna semanal, no jornal "i" de 17 de abril de 2014.

 

 

Prescrever

Crónica de Wilton Fonseca acerca de como a vida política em Portugal tem consequências até linguísticas, como seja o empobrecimento semântico do verbo prescrever (texto publicado no jornal i de 20/03/2014).

 

 

A ministra da Justiça prescreveu a receita do êxito: viu o seu ministério eleito o primeiro executor das exigências da troika e garantiu que a impunidade não tem futuro em Portugal.