Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Discurso/Texto
José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 1K

Na frase «Esse é o livro mais lido de sempre», a expressão «de sempre» é um deítico temporal?

Agradeço a orientação.

Vicente de Paula da Silva Martins Professor universitário Sobral, Brasil 1K

Deambulando no Dicionário Houaiss (2009), deparei com a fraseologia «ser burro de Vicente» com acepção de «ir de mal a pior».

Por acaso, vocês saberiam dizer alguma coisa de sua etimologia ou motivação idiomática?

Nélia Ferreira Professora Câmara de Lobos, Portugal 2K

Qual é o recurso expressivo presente na seguinte  frase: «O temporal rugia lá fora»?

Julgo que será uma metáfora, mas a resolução do questionário, no manual, aponta uma personificação.

Borja Lebaniegos Estudante Madrid, Espanha 1K

[Sobre a expressão «boca do metro»] tenho uma dúvida:  é «boca do metro» ou «entrada do metro»?

Acho que a segunda opção é correta, mas também tenho encontrado a primeira opção  na  Internet. Qual é a  correta?

Nara Soares Estudante Ipatinga, Brasil 3K

Uma dúvida que me persegue há algum tempo: «ver ao vivo» deve ser dito só para se referir a pessoas ou pode se referir a coisas também?

Fui comprar um abajur agora e nos comentários sobre o produto alguém escreveu que «ao vivo o abajur é ainda mais bonito». Está correto esse «ao vivo» se referindo a objetos?

Aguardo ansiosa esse esclarecimento e já agradeço a atenção.

Inês Silva Estudante Portugal 96K

A confusão acerca do uso das expressões latinas idem e ibidem é grande... Gostaria de saber qual a forma correta de usar estas expressões em citações bibliográficas, pois já aqui li que ibidem deve usar-se sempre precedida de idem, mas também já li que se deve usar isolada, caso o nome do autor, a obra e a página sejam os mesmos.

Pode usar-se ibidem sem ser precedida de idem? Se sim, em que circunstâncias? E idem pode usar-se sem mais informação? Qual a forma correta se quiser citar o mesmo autor e obra diferente? E o mesmo autor, mesma obra e página diferente? E se for tudo igual (autor, obra e página)?

Muito obrigada!

Marisa Costa Empregada de balcão Loures, Portugal 997

Gostaria saber se a expressão «pague-se do café» não devia ser, ates, «receba do café». Faz-me confusão, por [o segundo uso] me parecer mais lógico e correto.

Maria João Carvalho Professora Lisboa, Portugal 2K

Na frase «Oxalá que eles pudessem dizer mais qualquer coisa», configura-se uma modalidade apreciativa? Oxalá, que exprime desejo, pode ser tido como um juízo de valor?

E, dado que o verbo está conjugado no pretérito imperfeito do conjuntivo, não podemos também considerar válida a presença da modalidade epistémica com valor de probabilidade?

Grata.

Elsa Feliciano Santos Professora Torres Vedras, Portugal 2K

Na frase «E agora, se me permitem, vou falar um pouco da obra em apreço.», o advérbio agora contribui para a coesão temporal, ou para a coesão interfrásica?

Sofia Carvalho Estudante Lisboa, Portugal 9K

No excerto do texto

«A outra circunstância é altamente importante, e modifica radicalmente a maneira como Orpheu tem sido visto. Na verdade, após essa revista e outras igualmente efémeras (ou que não chegavam sequer à informação da grande imprensa e ao público em geral), o Modernismo foi longamente ofuscado pela continuidade literária anterior»

«Orpheu» e «essa revista» podem constituir um caso de coesão lexical por substituição, sendo «revista» um hiperónimo de «Orpheu»? Ou a presença do determinante demonstrativo «essa» inviabiliza esta hipótese. Se assim for, será um caso de coesão gramatical referencial por correferência? Se sim, porquê?

Muito agradeço, antecipadamente, a vossa resposta.