Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Reto Monico Historiador reformado Carouge, Suíça 27K

Quando se faz a paginação dum livro, há palavras que nunca se separam no fim duma linha: as que têm menos do que cinco letras, os nomes próprios, etc.

O que é que se faz com o nome dum jornal? Por exemplo: Journal de Genève.

Tem de ficar tudo na mesma linha? The Guardian também?

Vi separado The Guard-ian e achei pouco estético.

Muito obrigado.

Luís Borges Cabral Bibliotecário Porto, Portugal 4K

Qual a origem da «Dar vivas ao pato-bravo» (Trás-os-Montes)?

Susana Oliveira Revisora Lisboa, Portugal 6K

Para efeitos de realização de índice onomástico, como se devem alfabetar apelidos apostrofados (ex.: Ferrand d´Almeida, Manuel d´Andrade, etc.)?

Helena Olga Dias de Jesus Professora Vila Real, Portugal 25K

Como posso explicar a jovens do 6.º ano de escolaridade a diferença entre provérbio e expressão idiomática?

Muito obrigada.

Luís Matias Administrador Covilhã, Portugal 61K

Relativamente à utilização de hífen e travessão na língua portuguesa, as diversas exposições neste site são esclarecedoras contudo algumas dúvidas subsistem.

Segundo depreendo, o hífen deve ser utilizado em prefixos, sufixos, compostos e translineação, não devendo ser colocado espaço nem antes nem depois do mesmo. Mas relativamente ao travessão fica a dúvida...

Se tomarmos o nosso travessão como sendo o americano em dash (?) [inserido com Alt + 0151, no Word, Alt + Ctrl + Num- (hífen do teclado numérico)], tal figura não deve ser antecedida nem sucedida por espaços, como se indica em diversos sites americanos. Será que na língua portuguesa a regra é a mesma?

Relativamente ao americano en dash (Alt + 0150, no Word, Ctrl + Num-) desconheço como se designa em português e, como tal, desconheço também como deve ser utilizado. Será que pode ser chamado de traço? Utiliza-se como na língua inglesa em intervalos de valores? Com ou sem espaço antes e depois?

Para aumentar um pouco a confusão, o sinal menos é um dos 3 sinais anteriores – hífen, en dash, travessão – ou outro distinto? Inserível no Word escrevendo 2212 seguido de Alt + x.

Luís Cantante Fernandes Estudante Paris, França 3K

Creio que em Portugal a lei vigente indica que todo o artigo oriundo do estrangeiro e que entra no mercado nacional deverá ser traduzido nomeadamente com a «lei sobre a rotulagem», porém reparei que nos últimos tempos a lei deixou de ser o que era.

Um exemplo concreto é o de uma empresa francesa que comercializa leguminosas embaladas e através da sua filial espanhola implantou a Valerianela locusta com o nome vulgar de canónigos, hispanismo escusado, uma vez que no repositório da «flora digital de Portugal» abundam os nomes vulgares em português para esta planta. Exemplos desses posso ainda citar dois com também duas firmas francesas, uma no sector da panificação em que o termo Millet é utilizado em vez dos diferentes nomes vulgares da língua de Camões, quanto a outra empresa, essa no ramo da cosmética, recorre ao termo Imortelle para uma das espécies de Helichrysum, e quando tentamos perceber o porquê, a resposta é categórica: «os nossos consumidores conhecem melhor esse produto sob essa mesma designação».

A minha pergunta é a seguinte: existe algum organismo que verifique a boa execução da tradução para o nosso idioma?

Caso assim não seja, eu só posso estar pessimista quanto ao futuro do português...

Ilda I. Professora Funchal, Portugal 36K

Tenho algumas dúvidas na divisão silábica de palavras que contenham ditongos no final da palavra. Se até há pouco tempo essa dúvida não me surgia, com o meu regresso à atividade letiva, comecei a ver duas versões para a divisão silábica da mesma palavra. Por exemplo, na palavra polícia, eu dividia po-lí-ci-a, mas, consultando o Portal da Língua Portuguesa, na divisão silábica aparecia po-lí-cia. Após pesquisar outras palavras semelhantes, acentuadas graficamente e que terminem em ditongo (dúzia, experiência, relógio, secretária...) tomei como certo que a divisão se faria assim.

Entretanto com a entrada em vigor do acordo ortográfico, ao consultar os dicionários da Texto Editora, para os vários ciclos, deparo-me com a divisão como fazia anteriormente (refúgio: re-fú-gi-o). Ora, pergunto, quem tem razão? Será o Portal da Língua Portuguesa de confiança? As gramáticas que consultei são omissas em relação a este tipo de palavras, e os colegas com quem já falei também têm dúvidas.

Mateus Logano Estudante Leiria, Portugal 9K

O que é uma inflexão verbal?

Mirian Polete Empresária Mogi das Cruzes, Brasil 28K

Qual o nome e o significado do símbolo #?

Lúcia Gomes Educadora de infância/investigadora Oliveira de Azeméis, Portugal 36K

Em alguns artigos de crítica literária e outros textos (mais relacionados com análise de álbuns (enquanto obra literária para a infância) tenho encontrado a referência a elementos paratextuais da obra — indicando quer elementos do texto visual, quer elementos do texto verbal "dentro" da obra ou referências evocadas por excertos de comentários "sobre" obra, autor/a, ilustrado/a, etc. Em outros artigos, estas denominações são separadas, isto é: elementos peritextuais: tudo o que diz respeito à obra propriamente dita; elementos epitextuais: todas as referências "sobre" a obra (como comentários, dados sobre obra, autores/as, etc.). Qual a expressão mais correcta, ou estarão as duas correctas (assumindo que são todas elas "neologismos")?