Começo por dar os parabéns pelo vosso serviço que muito aprecio!
Gostaria de saber se é correcto empregar as expressões «dupla grafia» e «dupla acentuação»? A expressão «dupla acentuação» parece referir-se a uma palavra com dois acentos e não a uma palavra com duas acentuações gráficas possíveis.
Não encontrei estas designações em nenhuma gramática, nem no Portal da Língua Portuguesa, ocorrendo apenas no anexo do novo Acordo Ortográfico para exemplificar casos como "concepção ou conceção" (grafia dupla) e "ténis ou tênis" (dupla acentuação). Que designações devemos realmente empregar para referir estes casos?
Agradeço, desde já, o tempo despendido.
Gostaria que me fizessem um paralelo entre semântica estática e semântica dinâmica.
Encontro a palavra onis quando é referida uma palavra em latim, seguindo-se onis, separada da anterior por vírgula. Ex.: do latim creatio, onis. Agradeço o que significa e a sua função.
Qual o significado jurídico-trabalhista do termo habitual?
Como se identifica o discurso hiperbolizado na publicidade?
Quando estou a redigir uma carta, ou documento, oficial de elevada importância/complexidade, gosto de usar um nível de escrita igualmente elevado, se bem que clássico. A minha dúvida prende-se com a forma de escrever as datas por extenso, com a formatação «Lisboa, aos xx dias de Abril de 2010». Esta forma é correcta? Em que situações é adequada?
Na frase «O ar estava azul, e o mar, tão morno», qual o recurso expressivo presente?
Gostaria de saber como diferenciar frase de enunciado.
Por favor, eu gostaria de saber o que significa «quem é bacharel não tem medo de bamba», da música Feitiço da Vila, de Noel Rosa.
Muito obrigada.
Agradeço à equipa do Ciberdúvidas pelas respostas dadas anteriormente, e à senhora Ana Carina Prokopyshyn, por ter-me auxiliado na resposta 28 400.
Mas, ainda tendo algumas dúvidas, peço o vosso auxílio. Tendo em vista o que a senhora Ana Carina Prokopyshyn escreveu no trecho — «Estes desvios ou desarticulações são próprios da linguagem corrente, ou seja, são tendências do registro oral, mas devem ser evitados, principalmente na escrita, pois nos dias de hoje existem normas e convenções que devemos seguir» — ocorrem-me algumas questiúnculas.
No trecho «Estes desvios ou desarticulações são próprios da linguagem corrente, ou seja, são tendências do registro oral,» pode ser aplicado ao que se encontra na obra de Camões, Os Lusíadas, uma vez que se encontra formas como «ingrês»?
Em «Mas devem ser evitados, principalmente na escrita», isso levaria a uma inibição de novas formas fonéticas e estagnação na língua? Como ajustar esta conceção com as mudanças constantes que a língua viva sofre?
«Pois nos dias de hoje existem normas e convenções que devemos seguir.»
Por que as mudanças fonéticas ocorridas na passagem do latim para a língua portuguesa são aceitas e as que ocorrem dentro da própria língua não são aceitas, ou mal vistas, dependendo da classe social em que ocorrem? Só se considera uma forma legal e aceita aquela admitida na elite erudita que forma a língua? Mas quando nos recordamos que a língua portuguesa estruturou-se, tendo como base o latim vulgar, não entraria em contradição o pensamento cultivado pela norma culta de uma língua «perfeita»?
Ainda não consigo compreender as discussões e as dimensões das implicações que decorrem de críticas feitas à norma culta do português.
Vemos muitos argumentos em prol de mudanças na norma culta, mas que argumentos podem ser elencados para salvaguardar nosso patrimônio histórico e nossa tradição perpetuados na língua?
Agradecido pela atenção e consideração sempre prestada por todos vós.
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