Alguém perguntou aqui a diferença de pronunciação de “om” e “on” no fim das palavras. Talvez pelo exemplo que foi dado pelo consulente, a sábia resposta do consultor foi ao lado, embora pense que certa.
De fato, são em tudo diferentes as pronúncias das últimas sílabas das palavras 'bombom' e 'Xénon'. Em geral 'on' pronuncia-se mais ou menos como em Inglês ou Espanhol, 'om' mais ou menos com em Françês (on), salvaguardando as distâncias...
Esta questão levantou-me uma dúvida.
Como se vai escrever no novo acordo ortográfico
“eléctron” (Portugal)
“elétron” (Brasil)
“electrão” (Portugal)
“eletrão” (Brasil?)
ou de outra forma?
Mais uma vez venho pedir os vossos preciosos esclarecimentos.
Gostava de saber a pronúncia correcta de «ressurreição», «geração» e «aleluia». Frequentemente se ouve pronunciar r(è)ssurreição; g(è)ração e alelu(ía). Recordo que na Farsa de Inês Pereira aparece «Aleluía», mas como substantivo próprio referido a Cristo ressuscitado que aparece a Madalena.
Com os melhores cumprimentos, o meu muito obrigado!
Qual a forma correcta: geostratégicos, geoestratégicos ou geo-estratégicos?
Gostaria que me ajudassem na resolução desta dúvida. No Dicionário de Terminologia Linguística surge a forma separada com um hífen. Nos dicionários, a palavra está aglutinada. Qual a forma correcta?
Agradecia que me ajudassem a classificar o pronome se no excerto de um texto de Possidónio Cachapa sobre repartições públicas que passo a transcrever:
«Fui recebido num cubículo de 2 × 3 m, onde se amontoavam quatro pessoas. Um deles era, claramente, o líder. Devia ter uns vinte e muitos e, de forma explícita, o seu sonho de se tornar comediante começava a desmoronar-se.»
Poder-se-á considerar o pronome se, nos três casos, um pronome reflexo? Será que, quando acompanha o verbo desmoronar, ele pode ser considerado inerente, uma vez que o verbo pode ser utilizado sem o pronome?
Ainda uma outra questão:
No texto que introduz a dúvida que acabo de expor, deveria ter sido colocada uma vírgula antes do pronome relativo que? Não o fiz por considerar que a oração relativa era restritiva. Estará incorrecto o raciocínio?
Adquiri recentemente um livro com questões de concursos públicos realizados aqui no Brasil, e o gabarito de uma delas me deixou em dúvida:
«A alternativa que apresenta uma palavra do texto com separação de sílabas incorreta é:
a) pro-pri-e-tá-rios
b) es-pe-ci-a-li-da-de
c) vê-nia
d) con-se-qüên-cia
e) ce-re-bra-is»
O gabarito indica como resposta a letra "e". Mas não estaria incorreta a letra "b"? Afinal, a sílaba tônica em "especialidade" é "da", e portanto "ia" classifica-se como ditongo, diferente da palavra que lhe dá origem, "especial", e na divisão silábica não se separam ditongos.
E já vi em alguns livros alguns autores afirmando ser correta a divisão de ditongos crescentes finais, como em "sé-ri-e" ou "má-go-a", embora não aconselhado no português contemporâneo; o que não ocorre em "cerebrais", visto que o ditongo final da referida palavra é decrescente.
Está realmente certo o gabarito do livro?
A propósito da onda incendiária que alastra nestes dias pelo mundo islâmico, por causa dos desenhos satíricos publicados nalguns jornais europeus sobre Maomé, tenho visto escrito na imprensa portuguesa sistematicamente a palavra inglesa "cartoon(s)". Acontece que a palavra já se encontra aportuguesada, e dicionarizada: cartune(s) e cartum (forma preferida pelos brasileiros).
Ao ler o romance Rosa Brava deparei-me com algumas formas verbais que me suscitaram confusão, por, talvez erradamente, as ter considerado como sendo imperativo.
Eis alguns exemplos:
1 – «Mas peço que NÃO VOS APOQUENTAIS.»
2 – «NÃO TENTAIS pedir o que não posso dar.»
3 – «NÃO VOS ESQUECEIS de que o tempo...»
Por outro lado, surgem algumas translineações que, me parecendo correctas, não deixam de me causar estranheza: «continu-ava», «rece-ava».
Peço-vos, assim, que me elucidem: estão as formas verbais correctas? Os verbos acima estão mesmo no imperativo ou será outro o tempo? Se é o imperativo, a conjugação está correcta?
Muito obrigada desde já.
Como se escreve: “agro-comercial” ou “agrocomercial”?
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