Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Semântica
Henrique Crespo Bancário Hamburg, Deutschland 4K

Porque se diz Trás-os-Montes em vez do lógico que seria Atrás dos Montes? Sabe-se a partir de que altura na História se começou a chamar assim?

Luduvina Tiago de Oliveira Estudante Luanda, Angola 13K

Queria que me ajudassem a respeito dos significados dos seguintes provérbios: «Quem o alheio veste na praça o despe», «Quem não tenta não inventa», «Quem não tem força não levanta peso», «Quem não se dá com os seus não se dá com ninguém», «Quem não se contenta com o pouco o muito não apanha».

Obrigada.

Pilar da Silva administrativo Saragoça, Espanha 2K

Gostaria de saber se a palavra sacada é utilizada em Portugal como varanda pequena ou se apenas é utilizada a palavra varanda, independentemente se a varanda for pequena ou não.

Obrigada.

Maria Santos Secretária Porto, Portugal 3K

Gostaria de saber qual das seguintes frases é correta: «Sonhei que ele morria.» ou «Sonhei que ele morreu.»

Também gostaria de ser esclarecida quando à pronúncia de "gostos": «Fiz gôstos no facebook.» ou «Fiz góstos no Facebook.»?

Obrigada.

Marta Maria Barroso Gouveia Estudante Porto, Portugal 5K

Qual a lógica de «expressão plástica» para nos referirmos à pintura, à escultura...

Obrigada. 

Francisco Barros Ferreira Rodrigues Rocha Advogado/Docente universitário Cascais, Portugal 2K

Li, recentemente, uma resposta de um colaborador v/, o Prof. Doutor Rui Pinto Duarte, a propósito do (não) uso do adjetivo colendo como forma de tratamento de juízes de tribunais superiores em Portugal (em comentário, de certo modo, contrariado pelo do Dr. Miguel Faria de Bastos). Permito-me, todavia, chamar a atenção para o facto de o adjetivo em questão, num nível de linguagem erudito, não ser desconhecido, nem mesmo, como é referido na resposta do v/ ilustre colaborador, em peças processuais (cf., por exemplo aqui e  aqui) da Justiça dos III, VI, IX e X Governos pós-1974) intitulado "O contrato de transporte marítimo.O seu espaço próprio em confronto com o dos contratos de venda e de abertura de crédito documentário", inserto nos Estudos sobre o novo Direito marítimo. Realidades internacionais e situação portuguesa, Coimbra Ed., Coimbra, 1999, p. 156:

«O colendo Supremo Tribunal não captou a essência do problema - que, diga-se por amor à verdade, as partes não terão equacionado com límpida nitidez».

Na comunicação social surge também o adjetivo por referência a expressões usadas em ambiente judiciário: Diário de Notícias, 14.6.2017.

Vicente Martins Professor Universitáro (UVA) Sobral (Estado do Ceará), Brasil 4K

Ao longo da releitura Capitães da Areia, de Jorge Amado, na sua edição de 1937, deparei com o adjetivo "injectado", referindo-se a olhos, em duas passagens: (i) «Volta Seca olhou agradecido. Seus olhos estavam injectados, seu rosto todavia mais sombrio.» (CA, 1937, p.238) e «Pedro Bala o espia com os olhos injectados. Sente cansaço, uma vontade doida de dormir. Bedel Ranulfo aventura uma pergunta: — Levo pra junto dos outros?» (CA, 1937, p.26O). Tentei decantar o sentido através do verbo injetar, mas pouco me ajudou a chegar ao sentido mais confiável ou adequado ao adjetivo em tela.

Vocês poderiam, mais uma vez, me esclarecer esta dúvida nesta viagem ou empreitada leitora da importante obra de Amado?

Um abraço cearense.

Armando Dias Reformado Lagos, Portugal 2K

Recomendou há tempos a Fundéu (Fundació del Español Urgente) o uso de um neologismo entrado recentemente na língua castelhana, o verbo arrobar, no sentido de usar o caracter [@], arroba, empregado para endereçamento de mensagens na internet. E em português há razão para o adotarmos, também?

João Carlos Amorim Reformado Lisboa, Portugal 3K

Diz-se «preito de homenagem» ou «preito e homenagem [a alguém]»? Não será redundante qualquer destas formas, tendo em conta que «preito» já significa «homenagem»?

Os meus agradecimento pelo esclarecimento.

Maria Maia Educ. infância Cinfães, Portugal 6K

Gostaria que me confirmassem a correta divisão e classificação das orações:

«Desconhecias que ele fumava ou já desconfiavas?»

«Desconhecias» - oração subordinante

«Que ele fumava» - oração subordinada substantiva completiva

«Ou já desconfiavas» - oração coordenada disjuntiva.

Obrigada.