Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Semântica
André Sá Jornalista Porto, Portugal 8K

Dizer «expoente máximo» é redundante? É expoente um termo absoluto?

Obrigado.

Karoline Angelici Estudante Rio de Janeiro, Brasil 8K

Por que usamos a expressão «ter um dedo de prosa» para designar uma conversa? Tem a ver com o fato de que falamos em prosa?

Manuel Couto Engenheiro Lisboa, Portugal 7K

Será correto dizer «no espaço de um mês», misturando espaço e tempo?  Como sabemos "espaço" mede-se em metros, quilómetros, hectares ou metros cúbicos, conforme estejamos em uma dimensão em 2 ou em 3. Tempo, esse, avalia-se em segundos, anos, séculos.

Ney de Castro Mesquita Sobrinho Vendedor Campo Grande, Brasil 5K

Indago aos sapientíssimos consultores do Ciberdúvidas se a expressão «prazer dos sentidos» é sinônima da expressão «prazer sexual».

Muito obrigado.

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 6K

«Era um jogo arriscado e perigoso.»

Há redundância nessa frase?

Obrigado.

Nuno Fernandes Estudante Lisboa, Portugal 11K

Antes de mais, gostaria de elogiar a utilidade deste vosso projecto, que me tem ajudado bastante ao longo dos anos em que tenho vindo a estudar.

[Uma questão], que espero que me possam esclarecer: retificar e ratificar são, indiscutivelmente, palavras antónimas, ou há a possibilidade de se considerar que não o são?

Obrigado, antecipadamente, pela vossa resposta.

Isabel Jorge Professora Leiria, Portugal 3K

Ouvi na TV uma apresentadora perguntar: «Acha que as pessoas mais novas são mais cultivadas?»

Pode dizer-se «cultivadas» acerca das pessoas?

Obrigada.

José Avelino Rocha Reformado Vila Nova de Gaia, Portugal 4K

Gostava de saber o significado (presumo ser calão) de «mulher gaioleira», porque ouvi a frase «aquela gaioleira que mora ali em frente».

Muito obrigado.

Fernando Pestana Professor de Português Rio de Janeiro, Brasil 5K

Gostaria de saber se o verbo apaixonar, quando não pronominal, pode ter como agente uma pessoa, a saber: «O professor apaixonou a aluna.» Existe registro em nossos cânones cultos dessa construção, ou o sujeito de apaixonar, como verbo transitivo direto, é sempre uma "coisa"? Afinal, o registro de «pessoa apaixonando pessoa» faz parte do português?

Obrigado!

Gabriel Antonio Estudante São Paulo, Brasil 11K

Sempre me perguntei se é possível tirar a ambiguidade de frases negativas sucedidas por conjunções causais. Por exemplo, em «Ele não foi à aula, porque estava com preguiça», o fato de o sujeito estar com preguiça pode ser de fato a causa de sua ausência; por outro ângulo, o interlocutor pode, na verdade, estar clarificando que esta não é a verdadeira causa, mas que há outra razão. Adicionando mais detalhes para que este segundo caso fique claro: «Ele não foi à aula, porque estava com preguiça, mas porque estava doente.»

Pergunto-lhes se, neste segundo sentido, a segunda oração não acaba se tornando subordinada explicativa, já que estar com preguiça não é a causa da ausência, mas uma explicação.