O pronome pessoal átono numa frase introduzida por «mais uma vez»
Qual seria a frase mais correta? E porquê?
«Mais uma vez lhe agradeço...», ou «Mais uma vez agradeço-lhe...»?
Obrigada.
«Não porque me apeteça»
vs. «não porque me apetece»
vs. «não porque me apetece»
Procurei informação sobre o tempo e modo seleccionados pela estrutura "não porque (...), mas porque" em algumas gramáticas, mas não encontrei informação sobre este caso específico. A minha dúvida prende-se principalmente sobre o modo seleccionado pela primeira parte da estrutura, que alguns manuais e sítios da Internet afirmam ter de ser o modo conjuntivo. Assim, seria possível dizer: Vou à praia, não porque me apeteça, mas porque me faz bem. Mas não seria correcto dizer: Vou à praia, não porque me apetece, mas porque me faz bem.
Agradeço antecipadamente a sua ajuda nesta questão.
[N. E. – Manteve-se a ortografia utilizada pelo consulente, a qual é anterior à atualmente em vigor.]
«Chamar alguém de alguma coisa»
Por influência das telenovelas brasileiras, ouve-se cada vez mais, infelizmente, certas expressões, como «Ela chamou-o de burro». Antes de mais, sabemos que, neste exemplo, o verbo chamar não pede a regência da preposição de, nem está correto o uso do pronome pessoal forma do complemento direto o, devendo usar-se o pronome pessoal forma do complemento indireto lhe. Havendo, porém, necessidade de analisar uma frase deste tipo, em que o verbo chamar aqui seria transitivo direto e indireto, as minhas dúvidas são :
1. O pronome o, identificado como forma do CD, passa aqui a ter a função de CI?
2. Qual a classificação sintática de «de burra»?
Muito obrigada.
Classificação gramatical de «o outro» na frase
«O outro não lhe emprestava o material»
«O outro não lhe emprestava o material»
Na frase «O outro não lhe emprestava o material», consideramos "o" um determinante artigo definido e "outro" um pronome indefinido?
Obrigada desde já.
A regência do adjetivo costumado
Antes de mais, deixo o meu elogio a toda a equipa do Ciberdúvidas pelo brilhante trabalho que tem vindo a desenvolver. Seguidamente, o meu pedido de esclarecimento.
Na frase «O cavalo que andava costumado às escaramuças (....)» [ retirada de Contos Tradicionais do Povo Português, Teófilo Braga], qual é a função sintática do constituinte «às escaramuças»?
Agradeço antecipadamente a vossa resposta.
«... belas árvores simétricas que...
se via serem simples groselheiras»
se via serem simples groselheiras»
«Havia belas árvores simétricas, de troncos eretos como os das palmeiras, que a um exame mais atento se via serem simples groselheiras.»
Como analisar sintaticamente as orações do período acima? Especialmente gostaria de saber como se classificaria a oração «se via», considerando que a conjunção que exerce a função de sujeito da oração «serem simples».
Agradeço antecipadamente.
«Graças a Deus»
«Graças a Deus» em «Graças a Deus, estou vivo» é uma locução interjetiva? Se sim, essa nomenclatura (locução interjetiva) é uma função sintática ou apenas uma classe de palavras? Qual a função de "graças a Deus" na frase?
Gostaria de uma explicação.
A vírgula associada a orações subordinadas adverbiais condicionais
Já fiz uma pesquisa exaustiva em diferentes gramáticas e em muitas entradas do Ciberdúvidas, mas continuo sem chegar a uma resposta conclusiva. Percebo que a utilização da vírgula é um tema movediço, mas a minha dúvida tem que ver com uma utilização específica, ou, pelo menos, circunscrita.
Nas orações condicionais e estando a subordinada depois da subordinante, a vírgula antes da conjunção se é obrigatória?
Se em frases como:
«Se amanhã ele não vier, vou procurá-lo.»
«Se ele não tivesse chegado a tempo, ela ter-se-ia zangado.»
A inserção da vírgula é obrigatória e não me causa dúvidas, já em frases como as seguintes o mesmo não é tão óbvio.
«Seria agradável aceitar a teoria da mãe, se não tivesse uma falha crucial.»
«A estratégia dela ficou clara — desconfiava que ele adiaria qualquer confronto agendado, se lhe dessem hipótese.
Consultando Rodrigo de Sá Nogueira, vemos que ele defende a inclusão da vírgula. Mas, por exemplo, o consultor do Ciberdúvidas Carlos Rocha na entrada «Sobre valores da conjunção se» já sente necessidade de justificar a sua inclusão por não ser obrigatória.
Posso contar com a sua prestimosa ajuda para resolver esta dúvida com todas as explicações que achar necessárias e pertinentes?
«Se o perceberá....»
Na frase «Se o perceberá a pobre da mãe!» (Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa) que exprime duvida, qual é a classe morfológica do se?
Obrigada pela vossa colaboração.
«Não gosto de tudo»
vs. «não gosto de nada»
vs. «não gosto de nada»
Qual a formulação correta? «Não gosto de tudo o que me lembra defuntos», ou «não gosto de nada que me lembre defuntos»?
