É errado escrever designações, como «1.º Maio», ou nomes de estádio, como «1.º Maio», ou de clube, como «1.º Agosto»? Ou tem de ser «1.º de...»?
Obrigado.
Olá! Por gentileza, na frase «Despertar e incentivar a criança para o novo idioma», está correta a regência com a preposição para, já que os verbos possuem regências diferentes?
Muito obrigada pela atenção.
Lê-se e ouve-se frequentemente «de Sir Y» ou «de Lord(e) X». Penso que isto segue um certo hábito de prescindir do artigo definido associado a nomes, nas traduções do inglês («Andrew levantou-se»). Mas não será um português mais "normal" usar «do Sir Y» e «do Lord(e) X», à semelhança de «do Comendador Z», assim como «o Andrew levantou-se»?
Quanto a «Sir», «Lord(e)», «Comendador» (tal como «Rei», «Presidente», «Engenheiro», etc.), quando a preceder um nome, creio que o uso de maiúscula ou minúscula inicial («Sir Peter» ou «sir Peter») é apenas uma questão de gosto, eventualmente para dar maior ou menor relevância ao título em questão ou para tratar com maior ou menor deferência a pessoa referida. Estou correcto?
Obrigado.
Quando se deve dizer: «em lugar de nós»/«em nosso lugar»?
Consultei a questão que responde parcialmente à minha dúvida [...]. Embora minha questão incid[a] sobre o gênero, e não sobre o número, o fato de o uso em Portugal ser distinto demonstra que na verdade não existe nenhuma norma com relação a isso, mas apenas hábito linguístico, correto? Porém, uma nova dúvida surgiu com essa informação: por acaso em Portugal se refere a uma banda feminina como «as L7» ou «as Smashing Pumpkins» (artigo feminino)?
Grato. Sucesso!
Ultimamente tenho ouvido muito a expressão «ligar com ele», em vez de «ligar-lhe». Penso não estar correcto. Agradecia-lhes que comentassem.
Obrigada.
«Inquérito sobre», ou «inquérito à»?
Qual é a opção correcta?
«Inquérito sobre qualidade de vida.»
«Inquérito à qualidade de vida.»
Também se pode utilizar o verbo afigurar sem o se antes? Por exemplo: «as questões que lhe afigurem necessárias»?
Gostaria de saber se se deve fazer alguma distinção entre «sem abrigo» e sem-abrigo, como por exemplo em:
— «Um indivíduo sem abrigo.»
— «Um sem-abrigo/os sem-abrigo.»
Sem-abrigo seria um nome, e «sem abrigo» seria uma afirmação acerca do indivíduo.
Segundo me recordo, pela altura da minha 4.ª classe no Outeiro de São Miguel, na Guarda, ensinava-nos a irmã Gaspar (a nossa professora de Português) que, se bem que existam situações em que as vírgulas devam ser obrigatoriamente utilizadas, elas são utilizadas para acentuar uma pausa, de forma (a) que (por forma que) o leitor ou orador que está a ler o texto tenha a possibilidade de respirar durante a leitura e destacar de forma adequada o sentido das palavras. Alguém me dizia também que as vírgulas podem ser livremente utilizadas, desde que isso faça sentido. Custa-me contudo acreditar que, se bem que certas situações sejam admitidas como certas, elas venham substituir definitivamente as situações que anteriormente estavam legitimamente certas. Acho que é a isso mesmo que se chama evolução (da língua), o que não quer automaticamente dizer que ela siga pelo melhor caminho.
A título de exemplo:
«, contudo,»
«Se desejar contudo proceder...» (a minha versão, a qual considero mais acertada) vs. «Se desejar, contudo, proceder...» (a outra versão)
Acho uma aberração a utilização de uma única palavra entre duas vírgulas.
Seguindo esta mesma lógica, pior ainda será utilizar duas vezes na referida situação:«, como, por exemplo,». Segundo o meu parecer, acertado será «, como por exemplo,».
Será que alguém me poderia elucidar mais alguma coisa acerca do assunto?
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