Novamente o futuro na perífrase de ir + infinitivo
Sou brasileira e vivo em Portugal há muitos anos. Cada vez mais tenho lido e ouvido na comunicação social portuguesa e brasileira a estrutura irá (verbo auxiliar no futuro simples) + infinitivo (verbo principal), como «irá fazer», «irá apresentar», etc. Já consultei mais de três gramáticas brasileiras, duas normativas e uma descritiva (infelizmente não tenho nenhuma gramática portuguesa, e não encontrei nada acerca desta estrutura de formação de futuro, apenas uma breve menção sem qualquer comentário pertinente no Guia de Uso do Português, de Maria Helena Moura Neves. Minha questão é: trata-se de um desvio da norma e uma inovação da língua? Caso não o seja, poderiam indicar-me uma gramática ou artigo científico que valide esta norma?
Muito obrigada.
A posição do determinante possessivo
na frase «um amigo meu frequenta...»
na frase «um amigo meu frequenta...»
Na frase «um amigo meu frequenta o Clube de Leitura da nossa escola», meu é um determinante, ou pronome possessivo? Penso que devemos classificar como determinante, uma vez que especifica o substantivo a que se refere. Contudo, a sua posição causa-me algumas dúvidas.
Muito obrigada e parabéns pelo trabalho que desenvolvem!
O que num verso de José Régio
No verso «Ah, que ninguém me dê piedosas intenções» [de Cântico Negro], de José Régio, a que classe e subclasse pertence a palavra que?
Obrigada.
A sintaxe do adjetivo prejudicial
«O tabaco é prejudicial à saúde.»
Qual a função sintática da expressão «à saúde»?
Muito obrigada.
A concordância da expressão «não fora...»
Tenho dúvidas no plural da expressão «não fora». Como se faz a concordância do verbo ser na frase «não fora o polícia estar distraído, ter-me-ia apanhado», no caso de nos referirmos a vários polícias?
Obrigado.
A locução adverbial «ao certo»
Gostaria de saber a classificação morfossintática de «ao certo» em «não sei ao certo que fazer».
Obrigado!
Ainda a concordância com «a maioria de...»
«(...) apesar das sucessivas declarações apaziguadoras de que a maioria das pessoas que vivem em bairros como Molenbeek em Bruxelas são gente pacífica – e são – e que condena com toda a veemência os actos de terrorismo (...)»
[José Pacheco Pereira, "Público", 26/03]
«... a maioria das pessoas vivem...», ou é «... a maioria das pessoas vive...»?
Obrigado.
«Abnegação ao trabalho»,
ou «abnegação do trabalho»?
ou «abnegação do trabalho»?
Escreve-se «abnegação ao trabalho», ou «abnegação do trabalho»?
O contexto é «... a imagem do ser submetido às relações do mercado, cujo sucesso depende apenas da abnegação do trabalho e do génio pessoal...».
Obrigada.
Nomes próprios (simples ou compostos) com a função de sujeito simples
Na frase «Ana Clara caiu da bicicleta», o sujeito é simples, ou composto? Minha dúvida é porque no sujeito simples tem apenas um núcleo (uma palavra), e nesse caso teria duas. Acho que é simples, mas não tenho certeza.
Antecipadamente agradeço.
O verbo discernir seguido de oração
Poder-se-á dizer «discernir se», como no exemplo «devemos discernir se o conteúdo é "este" ou "aquele"»?
