Gostaria de saber se o verbo ir pode ser conjugado como «nós imos» e «vós is/vades» no presente do indicativo.
Essas formas são aceites?
Em cores originadas de adjetivos compostos apenas o segundo elemento sofre a concordância nominal.
A minha dúvida é se isso se mantém quando vem antecedido da palavra cor, como nos exemplos: "roupa na cor amarelo-esverdeada" / "vermelho-clara" / "azul-escura" etc.
Ou seja, concorda em singular feminino, pois é antecedido da palavra cor, certo?
Ou a cor ficaria invariável: «roupa na cor "amarelo- esverdeado" / "vermelho-claro" / "azul-escuro"» etc?
Há alguma tendência para considerar o mais-que-perfeito simples «mais passado» do que o mais-que-perfeito composto ou vice-versa?
Por exemplo: «O Manuel foi dar uma volta de automóvel; antes disso, tinha lavado o carro; ainda antes, estivera a pensar no que havia de fazer» ou «O Manuel foi dar uma volta de automóvel; antes disso, lavara o carro; ainda antes, tinha estado a pensar no que havia de fazer»?
Obrigado.
«O Manuel, tarimbado em discursos, tomou a palavra.»
«Em» é a regência correcta de tarimbado?
Como sempre, grato pelos vossos esclarecimentos.
O consulente escreve de acordo com a norma ortográfica de 1945.
Percebi recentemente que teria tendência a escrever "inverosímel" em vez de inverosímil.
Intrigada, procurei encontrar uma explicação para esta tendência e percebi que, além de normalmente se pronunciar "inverosímel", o plural de inverosímil segue a regra de formação do plural das palavras terminadas em -el – inverosímeis.
Esta constatação despertou-me a curiosidade pela etimologia da palavra, mas não encontro nada que justifique a terminação em -il com plural em -eis.
Agradeço desde já uma eventual explicação, se a houver.
Qual destas frases é a correta: «Ao nascer, recebemos o sobrenome da família», ou «Ao nascermos, recebemos o sobrenome da família»?
Grata pela atenção e parabéns pelo trabalho!
No uso de formas verbais, tenho dúvidas sobre o uso dos verbos ter e haver como auxiliares.
– Em expressões como «Tinha-me preparado para a docência»/ «havia-me preparado para a docência», gostaria de saber se são equivalentes, se se pode usar um verbo ou o outro indistintamente. Neste caso coincidiria com o tempo verbal chamado em espanhol pretérito pluscuamperfecto: «Me había preparado para la docencia».
E também [queria saber] se é equivalente à expressão: «preparara-me para a docência.» Acho que neste caso a forma verbal em português é o pretérito-mais-que-perfeito, e coincidiria com o que dizemos em galego: «Preparárame para a docencia.»
Outros exemplos similares: «Ele disse que havia tido uma espécie de alergia na pele.»/«Ele disse que tinha tido uma espécie de alergia na pele.»/«A moça entrou e disse que tivera um sonho terrível.»
– Em espanhol: «Él dijo que había tenido una especie de alergia en la piel.»/ «La chica entró y dijo que había tenido un sueño terrible.»
– Em galego: «El dixo que tivera unha especie de alergia na pel.»/ «A rapaza entrou e dixo que tivera un soño terrible.»
Não fiquei esclarecido com a resposta de 2.5.2012 em relação ao assunto «mal tratado» e «maltratado».
Diz-nos que «se nos quisermos referir ao estado de alguém, caraterizando-o, a forma correta será maltratado. Se se quiser referir ao verbo, dever-se-á colocar o advérbio mal após o verbo [tratado].».
Veja-se, por exemplo, esta frase:
«Qualquer pessoa é muito mal tratada se a apanharem com 15 anos.» (Miguel Esteves Cardoso, Os Meus Problemas).
Neste caso, não estará o «muito» a intensificar o verbo ser? Isto significaria, se estou a ver bem, que se deve escrever «muito mal tratada» (separado e com «muito» antes do verbo). Ou devemos escrever de outra forma?
Espero ter sido claro.
Muito obrigado pela vossa ajuda constante.
Considere-se a frase:
«É chegada a hora da partida.»
Qual a voz verbal desta oração? É possível existir voz passiva com verbo de ligação e intransitivo?
Obrigado
Hoje, na aula de Português, foi abordado o grau superlativo absoluto sintético. O professor deu algumas regras, exemplos e trabalhos para casa. Numa das flexões constava o adjetivo “cortês”.
Como não tinha a certeza da resposta, fiz uma pesquisa no dicionário Priberam e depois no blogue Língua Portuguesa e Literatura do Folclore, até que encontrei a solução “cortesíssimo”.
A minha dúvida consiste no seguinte: com a terminação -ês aplica-se a regra geral e adiciona-se -íssimo?
Antecipadamente agradeço a ajuda prestada.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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