Na oralidade é comum usar o artigo no plural antes do nome de grupos musicais de rock, pop e outros estilos populares urbanos. Dizemos «os Deolinda», «os Xutos e Pontapés», «os GNR», «os Queen» ou «os U2», por exemplo, em referência àqueles grupos musicais.
Todavia não dizemos "os Orquestra Gulbenkian" ou "os Banda Sinfónica Portuguesa" ou "os quinteto de Mário Laginha" (esta seria muito má...) ou "os Rancho Folclórico do Cartaxo" (não sei se existe) ou "os Tuna Universitária de Aveiro".
Porque é que isto acontece? Penso que num texto escrito não é admissível usar as primeiras formulações, ou é?
Gostaria de saber qual a expressão correta ou se ambas estão corretas.
«O terminal rodoviário.»
«A terminal rodoviária.»
Confesso que uso apenas a primeira, mas oiço regularmente o uso das duas formas, como se ambas fossem possíveis. Por que razão isso acontece?
Agradeço a atenção dispensada.
A gramática normativa nos diz que se deve usar «blusas rosa», «ternos cinza», «festas monstro», ou seja, substantivos funcionando como adjuntos adnominais não variam.
No entanto, quando estão na posição de predicativo do sujeito, também não variam? O que dizem as gramáticas?
Exemplo: «As blusas são rosa» ou «rosas»?
Muito obrigado!
Qual é o grau absoluto sintético do adjetivo melhor?
Lendo a crónica satírica do Comendador Marques de Correia na Revista do semanário Expresso do dia 16 de outubro de 2021, fiquei com a dúvida do correto emprego da forma verbal do verbo dizer nesta frase:
«É certo e confirmado que quem dizer esta oração ao primeiro militante do CDS que encontre num raio de 20 quilómetros (ou de 40 em áreas desertificadas) consegue salvar este partido do extermínio ou da compra por parte do mestre André (Ventura) que apesar das broncas ainda dura.»
Não devia ter ido usado, antes, o futuro do conjuntivo, disser?
Agradecido.
Uma vez mais, parabéns pelo vosso trabalho.
Arrestadas segue a norma do verbo/substantivo arresto, ou seja, lê-se com o e aberto?
Obrigado.
Encontrei recentemente um documento que utilizava o "pretérito mais-que-perfeito anterior do indicativo".
Nunca tinha visto isto antes e queria saber se tem um significado diferente do "pretérito mais-que-perfeito simples".
Nunca o vi, talvez algumas pessoas ainda o utilizem?
Obrigado pela sua ajuda.
Estou a tentar encontrar uma explicação para a utilização do futuro subjuntivo em situações em que o evento não é provável.
Da minha pesquisa, a maioria dos locais que procurei têm uma definição semelhante a esta: «O futuro subjuntivo é utilizado para casos: acções que são prováveis, mas que ainda não ocorreram.»
Mas depois é aceitável numa frase como: «Se eu ganhar uma lotaria, vou construir uma mansão.»
Ganhar a lotaria não é uma possibilidade provável mas ainda assim o futuro subjuntivo é aceitável aqui. Não será esta uma situação em que, gramaticalmente, só deveríamos ser autorizados a utilizar o "pretérito imperfeito do subjuntivo"? Então eu queria saber até que ponto o futuro subjuntivo está ligado a acontecimentos prováveis?
Muito obrigado pela sua ajuda.
Qual é o certo: "quadros-resumo" ou "quadros-resumos"?
Obrigada.
Gostaria de saber qual a forma do feminino do particípio passado do verbo ser.
A flexão do verbo deveria ser "sida"/"sidas", porém eu não consegui encontrar um exemplo prático com essas palavras.
Desde já agradeço e continuação do bom trabalho que têm desenvolvido.
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