DÚVIDAS

A conjunção quando e o imperfeito do indicativo
Gostaria de saber se é apropriado o uso do subjuntivo na frase abaixo, isto é, quanto à utilização da palavra desenvolvessem: «Havia diferentes formas de intervenção, e, na maioria dos casos, os presidentes não agiam ao arrepio da lei, mesmo quando desenvolvessem uma atuação nitidamente partidária, que era a que se manifestava nas nomeações e demissões de autoridades locais importantes, como delegados e subdelegados, nas proximidades dos pleitos.» Grato!
Uma oração adjetiva explicativa reduzida de particípio
 Qual seria a correta classificação da estrutura destacada a seguir? «O incidente ocorreu quando o jovem, acompanhado de amigos após uma partida futebol, estava pagando suas compras no caixa.» A princípio, pensei que se tratasse de uma subordinada adjetiva explicativa reduzida de particípio; contudo, verificando a obra Novas Lições de Análise Sintática, de Adriano Gama Kury, notei que o autor repele absolutamente essa classificação. Desde já meu agradecimento.
O particípio passado de impactar
Tanto quanto pude averiguar, os dicionários de verbos da língua portuguesa, como, por exemplo, o da Infopédia (Porto Editora), registam impactado como a única forma possível do particípio passado do verbo impactar. É, pois, com alguma perplexidade, que me deparo recorrentemente com formulações como «o dardo tinha impacto o alvo». Neste exemplo, parece-me que o adjectivo impacto está a ser utilizado em vez do particípio passado impactado, cujo emprego seria mais correcto. Estará a escapar-me alguma coisa? Muito obrigado!
O uso nominal de querer
Outro dia, numa conversa casual, certa pessoa disse a seguinte frase: «A Atena (nome de um cão) anda cheia de quereres!» Outra pessoa comentou que a frase estaria errada, e que o certo seria «cheia de querer», no singular. De fato, a expressão conhecida, até onde me lembro, aparece no singular. Achei exagerada essa acusação de erro, primeiro, porque a língua é viva e pode naturalmente se inflexionar; e, segundo, de nenhuma maneira me parece que o sentido da frase foi perdido no plural; e, finamente, é possível justificá-lo, acredito, argumentando que a pessoa que usou a expressão tratou a palavra querer como um substantivo. Consigo imaginar perfeitamente uma situação em que quereres sejam contáveis: 1 querer, 2 quereres, 3... Bom, estou longe ser um entendido da língua e gostaria de saber como se pode elucidar essa questão. «Cheia de quereres» a mim é totalmente inteligível, mas o que podem me dizer os estudiosos? Como a gramática funciona neste caso? Desde já agradecido abraço
O género da sigla BADESC
Em 1976 nascia o Banco de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina S/A – BADESC. Nascia, portanto, «o BADESC» (masculino). Porém, logo na sua juventude, a sua razão social foi alterada para: Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S/A – BADESC. A pergunta é: hoje, quando me refiro ao termo BADESC isoladamente, devo continuar com o masculino, ou troco para o feminino? «O BADESC» ou «a BADESC»? Sabido que quando me refiro à nova razão social deve ser «a Agência de Fomento...» Muito obrigado. Saúde e Paz !
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