Face a divergentes opiniões, e após ter consultado o Dicionário de Língua Portuguesa da Academia, gostaria que me elucidassem sobre o processo de formação da palavra desunhar, que, segundo aprendi, é prefixo des + unha + sufixo ar, tal como está no referido dicionário.
Será, então, uma palavra derivada por prefixação e por sufixação, ou tem outra classificação?
Agradeço antecipadamente a vossa disponibilidade e as vossa lições.
"Participativo".
1. A palavra existe na Língua Portuguesa?
2. Será um neologismo? Quando passou a fazer parte do vocabulário da Língua?
Só a conheci, por volta dos anos 80, como calinada dos professores do Ensino Básico (mesmo os de Língua Portuguesa) que a empregavam ao avaliar a participação dos seus alunos nas actividades lectivas.
Deparei-me ultimamente com a expressão «orçamento participativo». Se a palavra "participativo" é o adjectivo que os professores usavam na avaliação dos alunos, pergunto: o orçamento participa em quê?
Obrigado.
[O consulente escreve conforme a norma anterior ao Acordo Ortográfico atualmente em vigor]
Existe a palavra "confinamento" no português europeu?
Obrigada.
Têm-me surgido cada vez mais dúvidas no âmbito dos processos de formação de palavras por derivação.
Por exemplo: infeliz é uma palavra derivada por prefixação; felizmente é uma palavra derivada por sufixação. E infelizmente? É derivada por sufixação (infeliz+-mente) ou por prefixação e sufixação (in-+feliz+-mente)? O Dicionário Terminológico apresenta a derivação por prefixação ou por sufixação e a parassíntese surge como o único caso em que são adicionados prefixos e sufixos...
Obrigada.
Estou com uma dúvida que me tem inquietado. Na ficha de trabalho de um manual, a propósito da obra Auto da Barca do Inferno [de Gil Vicente], surgiu a palavra solar («fidalgo de solar») identificada como extensão semântica (solar – relativo ao sol /solar – terreno onde se eleva a casa de uma família nobre ou pessoa nobre). Será possível aceitar extensão semântica e também derivada por sufixação?
«Petro [de Luanda] e [Primeiro] ´"D'Agosto" vão "duelar" esta tarde» – ouvi há dias numa rádio angolana, por regra sempre muito inventiva no léxico usado. Em Portugal, no chamado futebolês, usa-se muito o substantivo duelo. Por exemplo: no jogo tal, a equipa Y ganhou (ou perdeu) os principais duelos individuais. Alguém das minhas relações duvidou do acerto do uso do verbo, embora eu tenha opinião contrária: duelo + ar = duelar.
Estou certo ou errado?
Muito obrigado.
Em bioquímica, é muito comum a expressão em inglês «Y expressing cells» (sendo Y um exemplo), que em português é traduzida para «células que expressam Y». Esta tradução é muito limitada, pois transmite a ideia de uma condição transitória e não de uma característica das células.
Por exemplo, no tempo passado teríamos de usar «as células que expressavam Y foram lavadas com…», dando ideia que era uma consequência do teste. Por outro lado, «células expressando …» também não soa natural.
O mais fácil seria usar «células expressoras», estando o termo expressor em dicionários brasileiros. Porque não podemos adotar o mesmo termo?
Obrigada.
Gostaria de saber se o termo "desumilde" existe, visto vir mencionado na Infopédia da Língua Portuguesa.
Agradeço desde já a melhor atenção.
Numa ficha de trabalho, foi pedido para referir o processo de formação de palavras do vocábulo inadiável. Esta palavra é derivada por sufixação ou por parassíntese?
Obrigado pela ajuda.
A propósito de uma recente petição online onde se encontram vários erros ortográficos, surge a palavra "impatríota". A palavra "impatríota" existe?
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