Em inglês, a palavra logodaedalus refere-se a uma espécie de sofista. Um habilidoso ou artífice no uso das palavras. Existe, em português, logodédalo? Não sendo o caso, estaria bem formada tal palavra?
É comum encontrar termos como «prática curatorial» no âmbito da curadoria de arte. O uso do termo curatorial é correcto?
Muito obrigado pela atenção dispensada.
Procurei a palavra politoxicómano no Dicionário Priberam, mas não existe. Quando um toxicómano é adicto a várias drogas, não é correto designá-lo politoxicómano?
Obrigada pelo esclarecimento.
Presentismo, relativo a baixa de produtividade devida a o trabalhador estar presente no trabalho mas não estar em condições de trabalhar, é uma palavra portuguesa?
Já encontrei a palavra filómato em vários livros, mas não encontro, em lado nenhum, o seu significado.
Da mesma forma que existe o verbo anualizar, é possível utilizar o verbo "semanalizar"?
É possível utilizar a palavra "semanalização" para descrever uma análise de dados com base periódica semanal?
A palavra "infotoshopeável" pode ser considerada um neologismo? A partir do substantivo para o adjetivo?
No livro Terra Sonâmbula, de Mia Couto, encontrei a seguinte passagem: «Os velhos nada falaram. Ficaram mastigando o tempo, renhenhando.»
Renhenhando estaria próxima de «apreciando»? Não encontrei tal palavra no Google, exceto presente na obra do próprio autor. Qual seria o seu significado?
Muito obrigado!
Considerando a formação das seguintes palavras: dessubjugar; dessubstanciar; despublicar; seria também correto utilizar dessubscrever?
A esmagadora maioria (mas não a totalidade...) dos especialistas da língua portuguesa condena o uso do neologismo "massivo", justificando que já temos maciço, esta, sim, em português escorreito, a derivação genuína de massa.
No entanto, segundo Conceição Saraiva, "massivo" é legítimo num determinado contexto (v. nota A classificação morfológica de tal), sendo ilegítimo em todas as restantes situações.
Também C. R. (nota Sobre o advérbio de modo maciçamente) faz referência ao uso de "massivo", não como sinónimo de maciço, mas, sim, como «substantivo que representa um conjunto que não é passível de ser dividido em partes singulares que se possam enumerar, contar».
Pergunto então: fará sentido "importar" a palavra para lhe dar apenas o significado restrito descrito pelos dois especialistas citados, sem a aceitar no sentido em que é comummente utilizada? Não poderá também, naquele caso, ser substituída por maciço? Ou então, como em tantos outros casos (até porque já há alguns dicionários que a registam), parar de lutar e aceitar pura e simplesmente a introdução do "massivo" tão do gosto dos nossos jornalistas, que no fundo são os principais responsáveis pela sua generalização?
Há coisas que, por mais que não queiramos, são inevitáveis...
Se até "alcoolémia" e "bué" já vêm registadas nalguns dicionários...
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