Qual o significado da expressão: «Dá uma de joão sem braço»?
Preciso "traduzir" um texto para o português do Brasil e me deparei com dois termos, fichinho e «puxar de galões», que, embora pesquisasse em alguns sítios, não encontrei os significados. Por favor, ajudem-me. Seguem os termos contextualizados:
«Seu filho é fichinho, pois não? Eu acho que ele vai ser hipercinético.»
«Um colega mais velho, salazarista convicto, afastou-me do microfone, puxou de galões e foi ovacionado [...].»
O que significa a expressão «avant la lettre»?
Qual o sujeito da frase «Neste coração cabe de tudo»? Gostaria, além da classificação, de uma justificativa.
Muito agradecido! Admiro muito a sabedoria de vocês.
Antes de mais, um bem-haja pelo vosso trabalho em prol do património linguístico.
Se possível, gostaria que me esclarecessem a razão pela qual, na expressão «de segunda a sexta», a preposição simples não sofre contracção com o determinante artigo definido feminino do singular, ao contrário da «de manhã à noite». Será que, na primeira expressão, porque a referência ao tempo é em abstracto, tem valor genérico, não sofre contracção, contrariamente à segunda expressão, que designa o tempo concreto, definido e específico? Ou, simplesmente, explica-se pelo uso? É uma questão de pragmática?
Grato.
Pergunto-me se existirão no nosso vocabulário corrente nacional palavras tais como as que se seguem: "peluei" («oxalá que não») e "canada" («caminho»).
Oiço-as e digo-as e escrevo-as como as oiço, as digo e as leio nos Açores.
Será correcto?
«Se eu fosse tu», ou «Se eu fosse a ti»?
Sou brasileiro e nunca tinha ouvido a segunda forma antes de vir morar em Lisboa. Percebi que essa forma é muito comum aqui. Para mim, acredito que seja a primeira forma mais certa, baseado em casos como: «Se eu fosse você», «Se eu fosse ele», «Se eu fosse eu». Assim, gostaria de saber realmente qual delas é a correcta.
Obrigado.
Qual é a origem das expressões «rir a bandeiras despregadas» e «partir o coco a rir»?
Tem estado na moda nos últimos anos a expressão «quem de direito», utilizada no sentido de «quem é responsável por» ou «a quem concerne uma questão».
Ouço recorrentemente frases como «pergunta a quem de direito» e outras do mesmo estilo. Apesar de perceber o significado da expressão, não percebo a sua construção (sem verbo) nem sei se estará correcta em português.
Queiram por favor fazer a gentileza de me esclarecer estes dois pontos.
Muito obrigada.
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