Dos meus estudos, há três usos do pretérito perfeito composto do subjuntivo:
(1) Falar de algo que já foi realizado em relação ao passado ou em relação ao futuro.
Passado: (a) Nós não acreditamos que ela tenha feito isso.
Futuro: (b) Vou dar uma volta e volto às 18h. Espero que você tenha terminado de estudar quando eu chegar.
(2) Falar de uma ação que já terminou no passado.
(a) Fiquei triste que você não tenha ido ao meu aniversário.
(3) Falar de uma ação que não temos certeza se foi realizada.
(a) Espero que você ainda não tenha feito a sobremesa, porque o almoço foi cancelado.
A minha pergunta é se existe uma diferença entre o pretérito perfeito composto do subjuntivo e o pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo quando se fala do passado em relação ao passado
A expressão temporal «até então» pode, modernamente, ter como equivalente também «até agora»?
À luz da tradição gramatical, então, nesse tipo de contexto, se refere a tempo passado, mas, no Brasil, é muito comum esse outro tipo de registro.
Em Portugal, comportamento semelhante talvez indique mudança em curso, não?
Obrigado.
Por que a maior parte das pessoas conjuga os verbos nos tempos errados?
Por exemplo:
«Eu queria ir ao cinema com você!»
[queria é só se desistiu de querer por alguma circunstância ou se não tem mais condições de continuar querendo, porque já não dá mais tempo ou já não dá mais certo, ou seja, é quero nesse caso aí...]
«Eu não sabia que você tinha toda essa habilidade!»
[tinha é só se deixou de ter por alguma circunstância do destino ou se abandonou o que já tinha, ou seja, é tem nesse caso aí...]
Fiz a busca no Google (para ver se esclarecia de vez a respeito das dúvidas...), e isso só tornou o caso ainda mais confuso e desorientado!
Pois muito bem, no aguardo de seu retorno!
«Este homem acordava de um derrame», ou «Este homem acordou de um derrame»?
Ambas as frases estão certas em português europeu?
Há alguma tendência para considerar o mais-que-perfeito simples «mais passado» do que o mais-que-perfeito composto ou vice-versa?
Por exemplo: «O Manuel foi dar uma volta de automóvel; antes disso, tinha lavado o carro; ainda antes, estivera a pensar no que havia de fazer» ou «O Manuel foi dar uma volta de automóvel; antes disso, lavara o carro; ainda antes, tinha estado a pensar no que havia de fazer»?
Obrigado.
Um amigo meu mostrou-me uma conversa que ele estava a ter com alguém, e a pessoa disse algo que para ele foi curioso. Ele respondeu com «deixas-me curioso», ao que eu comentei a dizer que «deixas-me curioso» está errado, que devia ser «deixaste-me curioso». Já se passou um ano e continuamos a teimar sobre isto.
Para mais esclarecimento, eles nunca tinham falado antes, e não me lembro da conversa ao certo, mas foi algo do género:
«–Sim, sei o teu nome porque já te conhecia de vista.
– Ui, deixas-me curioso.»
Queria então saber se é «deixas-me» ou «deixaste-me».
Obrigado.
Sou tradutora e recebi recentemente uma avaliação onde se que afirma que a frase "Voltaremos a contactá-la assim que recebermos uma resposta" está incorrecta.
De acordo com a avaliação, a solução correcta seria "quando recebermos" ou "assim que recebamos". Parece-me, no entanto, que a locução "assim que" admite o futuro do conjuntivo. Importam-se de esclarecer esta dúvida?
Obrigada.
Considere-se a frase:
«É chegada a hora da partida.»
Qual a voz verbal desta oração? É possível existir voz passiva com verbo de ligação e intransitivo?
Obrigado
O segmento «agora estão ariscas, escapam-se por entre as mãos» veicula um valor iterativo ou habitual? Porquê?
Neste âmbito, surgiu-me outra questão. Li que os valores iterativo e habitual se podem conjugar. Podem-me explicar quando tal situação acontece?
Obrigado pelo vosso apoio!
Gostaria de saber se é sempre possível substituir o futuro perfeito do conjuntivo pelo futuro simples do conjuntivo.
Caso não seja, poderiam por favor apresentar um exemplo?
Muito obrigada.
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