O que significam a palavra composta farinha-flor e a expressão flor de farinha? Seriam sinônimas? A última seria hifenizada?
Flor de farinha é uma expressão que somente encontro em textos bíblicos do Pentateuco traduzidos para o português por católicos e protestantes. Aparece em contextos de sacrifícios e oferendas de bolos, pães ázimos etc. no Tabernáculo.
Em ambos os casos, creio que se trata de farinha de trigo, não é mesmo?
Muito obrigado sempre.
Tenho pesquisado e até hoje não encontrei (dicionários, glossários, VOLP, etc.) a grafia correta da palavra: "lavajato", "lava-jato", "lava jato" ou "lava a jato" ("lava-a-jato")? Se preferir outra opção, devo usar "lavarrápido", "lava-rápido" ou "lava rápido"? Claro que em conformidade com a nova ortografia.
Gostaria de saber se é possível usar-se a expressão «mal vindo» por contraponto de «bem vindo». Por vezes utilizo-a e, para mim, faz todo o sentido, mas hoje fui questionada relativamente à fiabilidade desse termo e, de facto, nem sei se vem no dicionário. Posso continuar a dizer «às vezes sinto-me mal vinda»?
Gostaria que me esclarecessem sobre a escrita correcta do conceito: "sílica-gel", "sílica gel" ou "gel de sílica".
Agradeço desde já a vossa atenção. Continuação de bom trabalho.
À partida, o prefixo eco- não se separa com hífen, conforme o Ciberdúvidas regista numa resposta. A minha dúvida refere-se à palavra "eco-oficina". Nos exemplos apresentados, mesmo quando seguido de vogal, não existe hífen. Contudo, se essa vogal for um o, qual será a melhor grafia: "eco-oficina", "ecoficina", ou "ecooficina"?
Tenho dúvidas na formação da palavra agrosilvopastoril. Seria correto grafar agrossilvipastoril, com dois esses e a letra i na sílaba -vi-?
A formação da palavra se dá por justaposição, ou parassíntese?
Peço que me esclareça.
Obrigado.
Atualmente, no Brasil, criou-se um termo em torno de Lula e do seu partido, o PT (Partido dos Trabalhadores), surgindo o " lulopetismo" ou "lulo-petismo". A dúvida está exatamente na forma de escrever esse neologismo: com hífen ou sem ele, segundo as regras da atual ortografia?
Agradecido pela resposta (que me foi formulada).
Vejo formas diferentes para identificar aqueles que obtiveram graus académicos antes e/ou depois do processo de Bolonha.
Exemplos: «Eu tenho grau de mestre pré-Bolonha» ou «eu obtive o grau de Mestre ante-Bolonha»? Qual é a forma correcta, se é que há alguma incorrecta?
Obrigado.
Gostaria de saber qual a regra de aplicação dos prefixos di- e tri- antes e depois do novo Acordo Ortográfico, nomeadamente nas palavras "di-hidrato" ou "tri-hidrato", ou seja, quando precedem um palavra iniciada por h e, já agora, também vogal.
Obrigada.
1. Como fica, a partir das bases do novo Acordo Ortográfico (2009, em vigor para os países lusófonos, o status de palavra como pé-de-moleque até então uma palavra composta por justaposição. Vista agora como locução ou, ao que me parece, como uma unidade fraseológica, deve ser classificada como fraseologia e não composto?
2. Observei que a maioria das palavras com pé (pé-de-cabra, pé-de-moleque, pé-de-burro etc.) são datadas do final do século XIX (1889). O que estaria por trás dessa incidência de palavras nesse período?
3. Onde estaria a motivação para a criação lexical de pé-de-moleque? Na cor torrada do pé de moleque (garoto)? Na forma de pé que aparece nas formas de fazer este doce? Qual a motivação lexical para o surgimento da referida palavra? O que se pode especular à luz da etimologia?
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