DÚVIDAS

Modificador de frase
No artigo "Modificadores de frase: grupos sintáticos e orações", não estou a perceber a diferença dos dois últimos exemplos, os quais passo a transcrever: «(20) «Talvez os compradores estivessem certos.» – modificador de frase (21) «Nunca tanta pressa vi.» – modificador de grupo verbal» Talvez não seria também, tal como nunca, um modificador de grupo verbal, dado que também não é demarcado por uma vírgula? Muito obrigado!
Sujeito e vírgulas
Gostaria de pedir a vossa ajuda, por favor, para fazer a análise sintática do excerto que se segue, tomando particular atenção ao sujeito e à colocação da vírgula antes do predicado: «[…] a própria esterilização por ação direta do fogo, isto é, em termos técnicos, a flambagem (prática que não estamos muito habituados a ver, hoje, no meio laboratorial, mas que era importante nos primórdios da medicina), implica também […].» A frase tem um sujeito simples, embora este se apresente com duas designações diferentes, sendo que a segunda («a flambagem») é uma precisão da primeira («a própria esterilização…»). Neste caso, e ignorando o parêntese (que seria um modificador do nome?), estará bem colocada a vírgula? Tecnicamente, está a separar o sujeito do predicado, coisa que em princípio não se deve fazer, mas ao mesmo tempo isola a segunda formulação do sujeito, enfatizando a especificidade de se tratar de uma flambagem. Se puderem esclarecer-me, fico muito agradecido.
Com + gerúndio
Volta e meia, me deparo com expressões construídas com a preposição com seguida de verbo no gerúndio (principalmente) mas também no particípio, contudo não vejo referência em nenhuma gramática sobre a" legalidade" de tais sob a ótica da gramática normativa. Assim, diante de tal constatação, gostaria, por gentileza, de um parecer do site sobre a licitude de tais construções e possíveis valores semânticos a elas associados. Desde já agradeço pela compreensão e apoio de sempre! Exs. «(...) Minha mãe não queria revelar nada, mas , com você olhando assim pra mim , só me resta confessar tudo (...) e com a loja já aberta , o letreiro caiu na calçada (...) Naquele fim de tarde, com o sol querendo se pôr, ela me apareceu . Com as lágrimas correndo em seu rosto , contou-me todo seu sofrimento.»
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa