«O presidente acusa o recebimento da seguinte preposição, para a qual designou o relator citado entre parênteses: Projeto de Lei n.º 489 (Deputado Carlos Feitosa).»
Existe alguma incorreção do ponto de vista gramatical na frase acima?1
Obrigado.
1 O consulente enviou dias depois um esclarecimento:
«A propósito do comentário do Professor Carlos Rocha à minha consulta, cumpre-me esclarecer que o meu reparo é feito à regência de relator. Não seria «da qual designou o relator citado a seguir», em vez de «para a qual...»?
Quem relata, relata algo; é relator de algo.
Peço na oportunidade desculpas por não ter sido mais específico.
Obrigado.»
Na frase:
«capaz de atender às necessidades do presente»
— o emprego da crase é opcional por causa da transitividade dupla do verbo, ou pelo fato de o substantivo estar no plural e podermos omitir o artigo as?
— se a expressão fosse «capaz de atender à necessidade do presente», a crase seria obrigatória?
Várias vezes, ao traduzir, deparo-me com verbos de regências diferentes que têm o mesmo complemento, num mesmo período. Considere o exemplo a seguir: «E da mesma forma como você cuida e protege cada membro do seu corpo físico, deve também cuidar e proteger cada membro do corpo espiritual.» Temos os verbos cuidar (transitivo indireto) e proteger (transitivo direto), com o mesmo complemento: «cada membro do...». Então, pergunto: na língua portuguesa, a regência utilizada deve ser a do verbo mais próximo do complemento? Ou deve-se escrever o período de forma que seja aplicada a regência de cada verbo? Por exemplo: «E da mesma forma como você cuida de cada membro do seu corpo físico e protege-o, deve também cuidar de cada membro do corpo espiritual e protegê-lo?»
Obrigado!
Dizer «uma população é relapsa a um certo hábito» equivale a dizer que essa população é negligente, relaxada, ou que é reincidente, obstinada, relativamente ao hábito?
Os dicionários consultados permitem os dois sentidos.
Agradeço os esclarecimentos.
Uma das canções de José Afonso, O Que Faz Falta, começa com «Quando a corja topa da janela». Gramaticalmente correcto teria de ser «topa na janela», não é?
Recentemente, conversando com um amigo, disse-lhe que meu sogro tinha uma empresa de «fornecimento de navios». Que essa empresa fornecia todas as necessidades de um navio, tais como alimentos, bebidas, remédios, materiais de limpeza, etc. Ele me disse que, da forma como eu havia falado, tinha entendido que meu sogro «fornecia navios», ou seja, era um estaleiro. E que o correto seria dizer «fornecimento para navios».
Qual a forma ou formas corretas?
Na frase «Estou certo do engano», gostaria de saber a função sintáctica da expressão «do engano».
Gostaria de obter informação sobre o formato de categorias sintácticas, nomeadamente a distinção entre "pro" e "PRO".
Grata pela atenção.
O que é a relação de c-comando?
Ex.: «As Donkey Sentences são um tipo de estrutura em que não existe relação de c-comando entre o antecedente e o pronome.»
Obrigada.
Quais das seguintes frases estão correctas?
a) Devemos esclarecer V. Ex.ª que, nesta proposta, não estão incluídos...
b) Devemos esclarecer V. Ex.ª de que, nesta proposta, não estão incluídos...
a) Aproveitamos para informar V. Ex.ª que esta proposta é válida...
b) Aproveitamos para informar V. Ex.ª de que esta proposta é válida...
Obrigado.
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