A forma perifrástica é constituída por um verbo principal, no infinitivo ou no gerúndio, e um verbo auxiliar, no tempo que se quer conjugar. Por isso, gostaria de saber se está correcto dizer-se «vou ir», sendo que se trata de um pleonasmo.
Sou brasileira, mas moro fora do Brasil há dez anos. Meus filhos são bilingues, falam inglês e português.
Quero que eles continuem fluentes no português, mas que também leiam e escrevam. Para isso lhes ensino português em casa.
Já estou ensinando os verbos ser e estar para a minha filha.
E no outro dia me deparei com o seguinte exercício:
«Às vezes, _______ ingênuos. (somos/estamos).»
Ela me respondeu: «Às vezes, estamos ingênuos.»
O que na hora eu disse: «Está errado, o certo é "às vezes somos ingênuos".»
Então o argumento começou aí, pois eu tinha explicado a ela que quando usamos às vezes, hoje, ontem, etc. (qualquer fator que indique tempo), usamos o verbo estar.
Mas nesse caso tinha de ser o verbo ser e não consegui encontrar uma explicação.
Poderiam me explicar?
Em primeiro lugar gostaria de felicitar todo o trabalho associado a este site, de enorme utilidade.
Gostaria de saber o que é correcto (e porquê) neste caso e noutros verbos similares:
«João emigrou para Marrocos aos 19 anos, tendo-se convertido ao Islamismo aos 23.»
«João emigrou para Marrocos aos 19 anos, tendo se convertido ao Islamismo aos 23.»
Estou a fazer um estudo comparado para uma disciplina de linguística sobre os verbos ser e estar em português e o verbo be inglês, tentando salientar as semelhanças e diferenças das línguas, nomeadamente através da ausência da forma verbal estar em inglês. Era interessante conhecer a origem etimológica destes verbos no português, a sua permanência até hoje, e, no fundo, a sua razão de ser. Por que razão o português não pode dispensar da forma verbal estar?
No manual de Português de 9.º ano Focus, o quadro que explica a perifrástica é um pouco ambíguo. Não consigo perceber a diferença entre os seguintes significados: realização prolongada da acção e realização progressiva da acção. Se puderem ajudar-me, agradeço.
Gostaria de saber onde se coloca o pronome (reflexo, complemento directo ou indirecto) com tempos compostos. Depois do verbo auxiliar ou do verbo principal? Depende do verbo auxiliar?
Por exemplo: «Tenho-lhe dado muita atenção.» «Consigo dar-lhe muita atenção.» (?)
Primeira pergunta:
Em aula, a professora disse que a seguinte frase teria a classificação de predicado nominal. Discordei a respeito, porque achei que o verbo era significativo (ou pleno). E outra frase também me suscitou dúvida por mudar a semântica da frase. Gostaria de esclarecimentos.
A primeira frase era a seguinte:
«Já era noite, os lavradores continuavam na lavoura, indiferentes.»
Se trocarmos o «indiferentes» por «exaustos» ou quaisquer outros predicativos, entendo que o verbo «continuavam» poderia até ser substituído por outro verbo de ligação; contudo, o significado principal é que eles continuavam, apesar de noite. Não é de que eles estavam e continuavam indiferentes ou exaustos, apesar de ser noite, certo?
Bem, perguntei à professora, e ela respondeu que, sendo continuar um verbo de ligação, a frase com predicativo passaria a ter a classificação de nominal. Gostaria de esclarecimento.
Segunda pergunta:
Sobre o predicado verbo-nominal ainda.
As seguintes frases têm significados distintos, e eu gostaria de saber a classificação quanto ao predicado.
Ex.: «Após as deliberações da reunião de ontem, não permaneci satisfeita.»
Na primeira frase, estava satisfeita, e as deliberações foram desfavoráveis, certo? Entendo que aqui cabe dúvida quanto à predicação, visto que o mais importante é que a ação de não permanecer seria a mais importante (significativa), não é? Se o verbo permanecer fosse trocado por conservar-se, mudaria o predicado?
Se um verbo significativo (pleno) pode servir como verbo de ligação, um de ligação não pode funcionar como pleno?
«Após as deliberações da reunião de ontem, permaneci não satisfeita.»
Na segunda, estava insatisfeita e continuei, porque nada foi modificado, certo?
Entendo que aqui se trata de predicado nominal («insatisfeita eu» — «não satisfeita»), pois o verbo poderia ser somente de ligação, certo?
Terceira pergunta:
Perguntei do seguinte predicado:
«A paciente estava bem.»
Como bem não é adjetivo, a professora disse que o predicado é verbal. O que é diferente do que consta num exemplo que encontrei: «Ana está melhor.» Aqui o advérbio funciona como predicativo, com os verbos ser e estar. Entendo que outros verbos copulativos (ou de ligação) sigam a mesma regra, como a exemplo de «Ana permanece bem/melhor». É correto?
Por favor, aguardo resposta e desde já agradeço.
Gostaria de tirar uma dúvida: a expressão «anda andando» seria classificada como o quê?
Ando no 8.º ano e preciso de saber os tempos compostos do verbo escrever.
Podem-no dizer e, se possível, explicar?
Obrigado.
Preciso saber sobre as regras do gerúndio, e porque é que nas duas primeiras frases a regra foi respeitada e na terceira não:
1. Quero registrar a triste situação por que passam milhões de crianças brasileiras, em sua maioria desassistidas, caminhando rumo a um futuro incerto e infeliz.
2. Mesmo assim, tal atividade deve ser reconhecidamente leve, excluindo-se, por exemplo, o trabalho exercido nas indústrias...
3. Os menores do Brasil, desassistidos em seus lares, ganham as ruas em busca de uma forma de vida, caindo nas malhas da prostituição...
Muito obrigada e parabéns pelo excelente site.
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