A designação de conjugação perifrástica desapareceu na nova nomenclatura. Como devem então ser tratados os diversos casos da antiga conjugação perifrástica (com os auxiliares “estar”, “ter”, “haver”, “ir”, “vir”, etc)? Com os meus agradecimentos.
Parabéns pelo vosso profissionalismo e pelo carinho que mostrais, em nome da Língua Portuguesa. Ao consultar um livro de exercícios do 10.º ano, Caderno de Actividades – Das Palavras aos Actos, encontrei a seguinte terminologia: «valor diatético da expressão passiva» e «valor aspectual durativo-comitativo» (pág. 22). Não tenho qualquer referência sobre o valor diatético nem sobre o valor aspectual comitativo. Agradeço desde já a vossa ajuda.
Gostava que se pronunciassem sobre o seguinte problema:
Diz-se:
«O requerente já tinha entregado o documento em data anterior.»
ou
«O requerente já tinha entregue o documento em data anterior.»?
Tentemos traduzir estas duas frases italianas, ambas com o mesmo sentido, para o português.
Lui è morto a Roma quattro anni fa. = Lui morì a Roma quattro anni fa.
Para estas duas frases existe apenas uma tradução:
«Ele morreu em Roma há quatro anos.»
A frase 'Ele é morto em Roma há quatro anos' não faz sentido.
De onde veio tanta diferença? Por que é que o italiano manteve o uso latim (presente do verbo essere + morto é usado para designar um estado passado) e em português prevaleceu o uso lógico (presente do verbo ser + morto é usado para designar um estado presente, embora repetido)?
Obrigado.
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