DÚVIDAS

As acepções da palavra educação
Não acredito que o termo educação utilizado pelo Governo para se referir ao grau de instrução de um país esteja correto. Na sicla MEC (Ministério da Educação e Cultura) o Governo trata educação como a instrução que a pessoa recebe no banco de escola, porém, eu entendo que o que a pessoa recebe na escola venha a ser instrução, e educação o que recebe em casa. Visto que existem pessoas diplomados que não têm nenhuma educação, polidez para lidar com os outros. Se eu estiver errado, por favor me corrijam.
O âmbito do termo xenofobia
Quando se procura o adjetivo estrangeiro no Novo Dicionário Aurélio, lê-se o seguinte: «estrangeiro [Do fr. ant. estrangier (atual étranger) < fr. ant. estrange (atual étrange) < lat. extraneus, ‘estranho’ (q. v.).] Adjetivo. 1. De nação diferente daquela a que se pertence: romancista estrangeiro; língua estrangeira. 2. Relativo ou pertencente a, ou próprio de estrangeiro (7): Tem na pronúncia um acento estrangeiro; Seus hábitos são nitidamente estrangeiros. 3. Diz-se de país que não é o nosso: O Brasil tem comércio com quase todas as nações estrangeiras; “O país estrangeiro mais belezas / Do que a pátria, não tem.” (Casimiro de Abreu, Obras, p. 72). 4. P. us. Que é de outra região, de outra parte, ainda que pertencente ao mesmo país; ádvena, forasteiro, estranho. ~ V. arma —a, fibra muscular —a, língua — a e músculo —.» No item 4, encontrei embasamento para afirmar que o termo xenofobia também pode ser entendido intranacionalmente, isto é, dentro de uma mesma nação ou país, em regiões diferentes. Gostaria de saber se isto procede, se o termo xenofobia pode realmente ser utilizado entre regiões, estados ou partes de um mesmo país. Como exemplo de contexto, cito o preconceito de brasileiros sulistas contra seus compatriotas nordestinos.
Uso de variantes
Gostaria de vossa apreciação no que se refere à utilização de variantes gráficas (tais como abdome/abdômen; aluguel/aluguer; arrebentar/rebentar; assoalho/soalho; bêbado/bêbedo; biscoito/biscouto; cãibra/câimbra; catorze/quatorze; cociente/quociente; degelar/desgelar; xícara/"chícara"; enfarte/enfarto; flauta/frauta; registo/registro; etc.). São lícitas? Pode-se utilizá-las num texto formal? Existe regra na gramática normativa que as reja? E a legislação cobre-as legalmente? Poderia, hipoteticamente, utilizá-las num texto de redação de vestibular sem haver problemas? O corretor considerá-las-á corretas? Um grande abraço e meus agradecimentos antecipados.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa