DÚVIDAS

Os gentílicos de Antioquia (Turquia)
Antioqueno, antioquense, antioquiano são gentílicos de Antioquia da Síria (atualmente na Turquia) ou valeriam também para a Antioquia da Písida, antiga região da Anatólia, hoje também integrante do território da Turquia? Designariam os naturais e habitantes dessas cidades na Antiguidade e também nos tempos hodiernos? Há também antióquio, ou antioquio. Ele funciona apenas como adjetivo? Antioqueu existe? Se a reposta for afirmativa, podeis dizer-me se se trata apenas de adjetivo ou substantivo também? Haveria outras denominações ainda? Muito obrigado.
Gentílicos de províncias portuguesas
Algarvio, beiraltino, duriense, estremenho, minhoto, ribatejano e trasmontano são, respectivamente, os gentílicos das seguintes antigas províncias portuguesas: Algarve, Beira Alta, Douro Litoral, Estremadura, Minho, Ribatejo, Trás-os-Montes e Alto Douro. Açoriano e madeirense, dos Açores e da Madeira, as quais continuam existindo como entidades de cunho administrativo, territorial e político. Duriense, todavia, só faz menção à região do Douro, nada dizendo de sua condição litorânea, como seria de se esperar, talvez porque se refira a uma região chamada de Douro, anterior no tempo a Douro Litoral, mais recente. Este é a razão pela qual tenho dúvidas a respeito deste gentílico. Trasmontano tem como variante transmontano. As duas formas parecem, no entanto, referir-se apenas a Trás-os-Montes, pois nada há nele que lembre o Alto Douro, motivo pelo qual eu estou inseguro quanto a estes dois pátrios também. Quanto aos gentílicos das regiões da Beira Baixa, Beira Litoral, Alto Alentejo, Baixo Alentejo, nada sei. Quais seriam eles? Beirão e alentejano parecem referir-se às regiões da Beira e do Alentejo, antes da sua divisão em cinco províncias. Por favor, os esclarecimentos do mais sábio dos sítios da Web, quando o assunto é a nossa língua portuguesa. Muito obrigado.
O grau de ricaço
Em primeiro, quero parabenizar o serviço que prestam através deste site. É, sem dúvida, muito útil. Gostaria de colocar a seguinte questão: na frase «Aquele homem é um ricaço», em que grau é que se encontra o adjectivo ricaço? Na minha óptica, ricaço corresponderá a «muito rico» e, portanto, poder-se-á considerar no grau superlativo absoluto analítico. No entanto, após uma consulta na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha, pude constatar que este grau (superlativo absoluto analítico) não é referido e, pelos exemplos que aponta, fiquei com a impressão que ricaço, na frase que indiquei, poderá ser considerado grau superlativo absoluto sintético. Na esperança de ser brevemente elucidado, despeço-me reiterando os meus respeitosos cumprimentos.
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