DÚVIDAS

A onomástica e os nomes próprios
Gostaria de saber se a onomástica [«ciência que estuda a etimologia, as transformações e a classificação dos nomes próprios»] pode tratar dos nomes de família, ou se isso faz parte unicamente do domínio da patronímia. A origem desta dúvida advém de alguma informação contraditória que encontrei a respeito da definição de nome próprio enquanto antropónimo. Ensinaram-me que o nome próprio se refere unicamente ao nome de batismo (ou prenome). No entanto, no dicionário da Priberam, vejo que a definição do termo antropónimo é «[n]ome próprio de pessoa (ex.: Antónia, Francisco, Pedro, Fernandes, Mendes)» – isto é, segundo o Priberam, os nomes de família (Fernandes, Mendes) também são considerados nomes próprios. Além disso, na definição de nome próprio no Wikipédia temos: «As pessoas recebem como nome próprio um ou mais prenomes e um ou mais sobrenomes ou apelidos de família.» Grato pela vossa atenção.
As formas contravontade e «contra vontade»
O dicionário da Porto Editora regista o termo «contravontade». Não percebo bem quando devemos escrever «contra vontade» e quando devemos escrever «contravontade». Acabo de ler «Ele fez isto um pouco a contravontade», o que – além do termo em si –, me desperta dúvidas relativamente ao precendente «a». Podem ajudar-me, por favor, a perceber esta especificidade. Muito obrigado.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa