Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: substantivo
Roberto Mendes Consultor Sintra, Portugal 4K

[...] ]A]lgumas pessoas afirmam que a língua falada pelos habitantes da Índia é o hindi (e não indiano). Tanto quanto sei, o hindi é falado por cerca de 70% da população da Índia, mas tenho dúvidas se será mesmo este o nome que devemos referir à língua falada pelos Indianos.

Poderiam s.f.f.esclarecer-me?

Ana Isabel Pereira Porto, Portugal 6K

Com o novo acordo ortográfico (1990), «América do Norte» e «América do Sul» devem ter norte e sul em caixa alta ou baixa? Não encontro resposta nas referências à grafia de pontos cardeais no novo acordo.

Obrigada!

Maria Dias Professora Lisboa, Portugal 5K

Posso aceitar pobre, em vez de pobr- como forma de base da palavra pobreza? Ou posso aceitar as duas?

Obrigada.

Henrique Carmona da Mota Médico Coimbra, Portugal 3K

Qual a diferença entre obrigação e obrigatoriedade?

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 2K

A respeito da consulta de Amanda Krowli em 24/10/2018, podemos resumir o caso da seguinte forma?

«O medo do professor chamou a atenção de seus alunos»: «do professor» – adjunto adnominal;

«A filha sentia medo do pai»: «do pai» – complemento nominal.

A análise acima está correta?

Obrigado.

Hugo Madeira Serviços técnicos Lisboa, Portugal 2K

Em conversa com pessoas de diversos pontos do país reparei que existem várias formas de chamar às divisões de uma casa e também alguns elementos. O mais que mais me chama a atenção é a «casa de banho» que também recebe o nome «quarto de banho». Já no Brasil usam banheiro ou privada. E também o lavabo, que seria mais pequeno apenas com lavatório e sanita, ou caso se tratasse de instalações públicas, embora exista sempre uma pressão muito grande para a utilização de anglicismos como w. c. O mesmo acontece com walk-in closet, para o qual não conheço tradução. Por outro lado também fui confrontado com a utilização de «casa de jantar» para denominar a «sala de jantar», no entanto também encontrei «casa de jantar» para representar um móvel da sala onde se guardam as louças. Existem formas mais e menos corretas de chamar estes espaços?

Fernando Baptista Reformado Seixal, Portugal 1K

A propósito do conceito decrescimento – tese segundo a qual a degradação progressiva do ambiente e dos recursos do planeta só tem como saída a inversão da lógica depredadora do capitalismo* − e como não encontro a palavra no arquivo do Ciberdúvidas, peço-vos uma abordagem sobre a formação desta palavra e deste sentido novo.

* Cf. Serge Latouche, "As vantagens do decrescimento" (Le Monde Diplomatique – Brasil, 1/11/2003) e Decrescimento Sereno, Lisboa, Edições 70, 2012;  "Serge Latouche, o precursor da teoria do decrescimento, defende uma sociedade que produza menos e consuma menos", Instituto Humanitas Unisinos, 3/09/2013; Ana Poças Ribeiro, "A economia contra os limites da Terra: o decrescimento sustentável é a solução", Público, 4/09/2018

Pedro Silva Estudante Lisboa, Portugal 8K

Poderei usar o termo tripulante, em português europeu, ao referir-me um individuo que conduz um automóvel, ou simplesmente está no automóvel, não estando a conduzir, e em ambos os casos sozinho.

Carlos Luz Docente Portimão, Portugal 3K

[...] O símbolo informático «@» é usualmente conhecido com o nome de «arroba» somente em dois países: Portugal e Brasil. No resto do mundo diz-se «at», querendo a preposição de língua inglesa significar, neste caso, que em qualquer endereço de correio electrónico, as letras situadas antes do símbolo «@» designam o nome pelo qual o usuário do email é conhecido (mesmo que não seja o nome próprio); e as letras a seguir ao «@» informam-nos acerca do servidor no qual o email desse usuário está alojado. Assim, a utilização do símbolo informático «@» em contexto de escrita (quer dizer, fora da utilização estrita da finalidade de assinalar o email) é um exemplo extremo da devastação linguística, neste caso do politicamente correcto da «ideologia de género», que utiliza o argumento da neutralidade sexual como pretexto para danificar a língua portuguesa.

A utilização do «@» não deve confundir-se com empréstimo de palavras de outras línguas. Do francês, no passado, e do inglês mais recentemente, particularmente do inglês relativo ao contexto informático («hardware», «software», «mouse» etc.). Docentes universitários, inclusive, intoxicados pela epidemia intelectual e cognitiva da «ideologia de género», já começam a dirigir-se aos alunos escrevendo «tod@s», querendo significar «todos e todas» (pelos vistos, já não chega escreverem «todos/as»). Estamos em presença de um erro desvairado e monstruoso de escrita.

A propósito: alguém sabe como é que se pronuncia «tod@s»? Como reagir face à generalização da utilização linguisticamente errada do símbolo «@» na escrita? Apelar aos linguistas conscientes para que denunciem esta monstruosidade? Apelar para a Academia das Ciências?

Haroldo Ribeiro Dentista Fortaleza, Brasil 2K

Tratativa pode ser termo utilizado, relacionando-o a tratamento de saúde?