Na frase «Chegou a altura de perguntar: para que serve tudo isto?», a palavra tudo classifica-se como um pronome indefinido, ou um quantificador?
A frase «eu encontrei você» está correta? Um pronome de tratamento pode ser usado como objeto direto para evitar ambiguidade?
Um aluno perguntou-me se podíamos dizer: «A quem é que ele vai buscar?» Eu respondi-lhe que não, que devíamos dizer: «Quem é que ele vai buscar?»; mas não soube explicar o motivo. Nas frases interrogativas parciais, os interrogativos podem ser precedidos de diferentes preposições. Exemplo: «De quem é este livro?»; «Para quem é o chocolate?»; «Com quem vais à rua?» Como posso explicar a não utilização da preposição a? O futuro próximo «vai buscar» não pede preposição.
Na frase «A quem é que ele leva o presente?», a preposição é pedida pelo verbo levar («levar algo a alguém»). Seria possível esclarerem-me o uso destas preposições?
Obrigada.
Primeiramente, gostaria de registrar os meus parabéns e dizer que gosto muito de sempre consultar e passar um tempo lendo este site!
Em relação à minha pergunta, na verdade, talvez seja mais uma provocação do que propriamente uma dúvida, porém gostaria de ouvi-los a respeito: em alguns materiais, encontro a informação de que a mesóclise deve ser utilizada apenas quando não for possível a próclise; em outros, essa orientação possui caráter facultativo. Tenho muito preconceito com mesóclises colocadas no meio de frases, tal como na mensagem de cabeçalho «Ter dúvidas é saber. Não hesite em nos enviar as suas perguntas. Os nossos especialistas e consultores responder-lhe-ão o mais depressa possível.»
Qual a valiosa opinião de vocês?
Muito obrigado!
Tenho uma dúvida acerca da frase:
«Assim só nos enganamos a nós próprios.»
Haverá aqui algum pleonasmo?
Podemos enganarmo-nos sem ser a «nós próprios»?
Obrigado.
Como se deve dizer?
O meu filho faz-me lembrar a mim.
O meu filho faz-me lembrar eu.
O meu filho faz-me lembrar de mim próprio.
Gostaria de saber se o núcleo do sujeito pode ser um aposto.
Por exemplo, qual o núcleo do sujeito nesta frase: «Bebida, fumo, jogo, tudo o destruía»? Sei que «tudo» é aposto resumitivo e faz parte do sujeito. Porém, é ele o núcleo, ou é «bebida, fumo, jogo»?
E também nesta frase – «O advogado José Bastos chega hoje» – não sei se o núcleo é «advogado» ou o aposto especificativo «José Bastos».
Muito obrigada.
Diz-se «Vossa Excelência é esperta...», ou «Vossa Excelência é esperto...»?
Obrigado.
Minha dúvida é a respeito da colocação do pronome se.
Na frase abaixo, que foi retirada de de uma lei, o se está colocado antes do advérbio:
«Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo anterior, o documento particular, de cuja autenticidade se não duvida, prova que o seu autor fez a declaração, que lhe é atribuída.»
Qual é a regra nestes casos?
Obrigado.
Gostaria de conhecer a origem da expressão «depois é que foram elas».
Muito obrigado.
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