Na frase «Sobreviveu ao massacre», «ao massacre» desempenha a função sintática de complemento indireto, ou complemento oblíquo?
Na frase «Obedeceu ao regulamento», «ao regulamento» desempenha a função sintática de complemento indireto, ou complemento oblíquo?
Na frase «é por ela ser simpática que lhe dou o bolo», porque é que usamos o pronome de objeto no masculino? Porque é que não dizemos «é por ela sê-la»?
Muito obrigada pelo vosso trabalho.
Em que circunstância devo usar as frases: «pelo respeito que eu lhe mereço» ou «pelo respeito que ele me merece»?
Qual a forma correcta?
«Todos os anos a história se repete», ou «todos os anos a história repete-se»?
Obrigado.
Tenho uma dúvida sobre a próclise. Estou lendo um romance de Camilo Castelo Branco e me deparei com a seguinte frase: «Bem sabia ele que Luís de Camões morrera sem lençol em que amortalhar-se (...).»
De acordo com meu atual conhecimento, o pronome relativo faz o uso da próclise ser obrigatório. Por que razão, então, o romancista não a utilizou no caso acima citado?
Desde já, agradeço a atenção.
Desde já agradeço, mais uma vez, o inestimável apoio que prestam aos falantes e estudiosos do português.
A questão que hoje me traz é a seguinte: como classificam «da epopeia» na frase «O estilo grandiloquente é próprio da epopeia»?
É complemento do adjetivo «próprio», ou complemento indireto («é-lhe próprio»)?
A propósito, como classificam os pronomes em estruturas do tipo: «É-me impossível falar»; «É-te difícil fazer»?
Muito obrigada.
Sou brasileira e dou aulas de Português para estrangeiros. Em um de meus cursos, estamos lendo um livro em português de Portugal, onde aparece em várias ocasiões diferentes – escrito por autores diferentes – o uso do pronome reflexivo ligado ao verbo auxiliar e não ao verbo reflexivo, como:
– Ele tinha-se separado de sua namorada.
– Ele vai-se encontrar com ela.
Isto está correto?
Muito obrigada por sua ajuda, e meus alunos de Português aqui na Finlândia também agradecem.
Nas frases – tomadas dos artigos jornalísticos do escritor Antonio Lobo Antunes:
«Torna a emprestar-me a chave do apartamento...»
«Vou ter de mandar-te ao oculista.»
«Voltarmos a habituar-nos um ao outro.»
Nestas frases, os pronomes me, te e nos poderiam colocar-se diante do verbo, ou seja, «voltarmos a nos habituar», «vou ter de te mandar ao oculista», «torna a me emprestar»? Não sei se é uma licença do escritor, ou se pode escrever-se desse modo.
E nestas outras frases: «terás de vir visitar-me a Espanha», ou «terás de me vir visitar»? «Gostaria muito de ver-te em París», ou «gostaria muito de te ver em Paris»?
Muito obrigada e desculpas por ser um bocadinho longo.
Na frase «a Ana comprou um livro e leu-o todo», o o é um pronome pessoal ainda que se refira a um livro (ou noutras situações a um animal ou objeto)? Ou os pronomes pessoais substituem apenas nomes referentes a sujeitos/pessoas?
Obrigada.
A frase «Não se pode fumar aqui».
Gostava de saber:
1) Se o sujeito é indeterminado.
2) Qual é a função de se.
3) Se a frase tem a forma plural, nomeadamente: «Não se "podem" fumar aqui.»
Obrigada pela resposta.
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