Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: pronome
Maria Costa Professora Aveiro, Portugal 8K

Na frase «Sobreviveu ao massacre», «ao massacre» desempenha a função sintática de complemento indireto, ou complemento oblíquo?

Na frase «Obedeceu ao regulamento», «ao regulamento» desempenha a função sintática de complemento indireto, ou complemento oblíquo?

Maria Gonçalves Professora Lisboa, Portugal 5K

Na frase «é por ela ser simpática que lhe dou o bolo», porque é que usamos o pronome de objeto no masculino? Porque é que não dizemos «é por ela sê-la»?

Muito obrigada pelo vosso trabalho.

Brito Costa Neto Secretário de direcção Luanda, Angola 8K

Em que circunstância devo usar as frases: «pelo respeito que eu lhe mereço» ou «pelo respeito que ele me merece»?

João Ribeiro Profissional liberal Lisboa, Portugal 8K

Qual a forma correcta?

«Todos os anos a história se repete», ou «todos os anos a história repete-se»?

Obrigado.

Veridiana Dattein Analista de sistemas Porto Alegre, Brasil 4K

Tenho uma dúvida sobre a  próclise. Estou lendo um romance de Camilo Castelo Branco e me deparei com a seguinte frase: «Bem sabia ele que Luís de Camões morrera sem lençol em que amortalhar-se (...).»

De acordo com meu atual conhecimento, o pronome relativo faz o uso da próclise ser obrigatório. Por que razão, então, o romancista não a utilizou no caso acima citado?

Desde já, agradeço a atenção.

Fátima Inácio Gomes Professora Braga, Portugal 15K

Desde já agradeço, mais uma vez, o inestimável apoio que prestam aos falantes e estudiosos do português.

A questão que hoje me traz é a seguinte: como classificam «da epopeia» na frase «O estilo grandiloquente é próprio da epopeia»?

É complemento do adjetivo «próprio», ou complemento indireto («é-lhe próprio»)?

A propósito, como classificam os pronomes em estruturas do tipo: «É-me impossível falar»; «É-te difícil fazer»?

Muito obrigada.

Bruna Milagres Professora de Português para estrangeiros Jyväskylä, Finlândia 10K

Sou brasileira e dou aulas de Português para estrangeiros. Em um de meus cursos, estamos lendo um livro em português de Portugal, onde aparece em várias ocasiões diferentes – escrito por autores diferentes – o uso do pronome reflexivo ligado ao verbo auxiliar e não ao verbo reflexivo, como:

– Ele tinha-se separado de sua namorada.

– Ele vai-se encontrar com ela.

Isto está correto?

Muito obrigada por sua ajuda, e meus alunos de Português aqui na Finlândia também agradecem.

María José Fernández Professora Valladolid, Espanha 5K

Nas frases – tomadas dos artigos jornalísticos do escritor Antonio Lobo Antunes:

«Torna a emprestar-me a chave do apartamento...»

«Vou ter de mandar-te ao oculista.»

«Voltarmos a habituar-nos um ao outro.»

Nestas frases, os pronomes me, te e nos poderiam colocar-se diante do verbo, ou seja, «voltarmos a nos habituar», «vou ter de te mandar ao oculista», «torna a me emprestar»? Não sei se é uma licença do escritor, ou se pode escrever-se desse modo.

E nestas outras frases: «terás de vir visitar-me a Espanha», ou «terás de me vir visitar»? «Gostaria muito de ver-te em París», ou «gostaria muito de te ver em Paris»?

Muito obrigada e desculpas por ser um bocadinho longo.

Inês Lobo Estudante Porto, Portugal 10K

Na frase «a Ana comprou um livro e leu-o todo», o o é um pronome pessoal ainda que se refira a um livro (ou noutras situações a um animal ou objeto)? Ou os pronomes pessoais substituem apenas nomes referentes a sujeitos/pessoas?

Obrigada.

Isabel Lei Tradutora Macau, China 7K

A frase «Não se pode fumar aqui».

Gostava de saber:

1) Se o sujeito é indeterminado.

2) Qual é a função de se.

3) Se a frase tem a forma plural, nomeadamente: «Não se "podem" fumar aqui.»

Obrigada pela resposta.