Ainda sobre o uso «dos do ...»
Gostaria de saber se a seguinte frase é gramatical: "Os resultados do grupo A aproximam-se dos do grupo B." Caso seja gramatical, porquê repetir a preposição, o que está a ligar a preposição dos?
Muito obrigada.
A combinação de formas pronominais tónicas e átonas
Em muitas leituras que já fiz, acabei por encontrar os dois pronomes se e lhe usados juntos. Gostaria de saber o porquê desse emprego.
Exemplificando: concede-se-lhe, arrojou-se-lhe, opor-se-lhe, em frases como «Dê-se-lhe vista dos Autos.», «Fora adorada pelos pais, pelo marido, pelos filhos; inspirara mais de uma paixão e as suas amigas disputavam-se-lhe a preferência. Habituou-se a ser sempre a primeira», «Viu-se então que a idade o não abatia. Num desempenho de rapaz atlético aprumava-se-lhe a estatura elegantíssima entre as voltas do poncho desbotado que lhe desciam até às botas de viagem, flexíveis e armadas das rosetas largas das esporas retinindo ao compasso de um andar seguro.»
Agradeço a ajuda, desde já.
O uso de vós em Portugal
Sobre o uso da segunda pessoa do plural, gostaria de saber se ainda é possível, em Portugal, ouvir alguém que não seja do extremo norte utilizar o pronome vós em alguma situação. Sei que o uso dos possessivos (vosso/vossa/vossos/vossas) e dos pronomes oblíquos (vos/convosco) é extremamente comum e recorrente, mas o que dizer do pronome pessoal do caso reto que lhes corresponde? Usa-se o vós na fala coloquial? Com que frequência? E na escrita, é permitido pela norma misturar os pronomes auxiliares do vós com o pronome vocês? Ainda é comum os livros apresentarem os diálogos com o pronome vós? Ele soa estranho ou antiquado para os portugueses? Qual é a percentagem aproximada de portugueses que ainda usam o vós coloquialmente? São muitas dúvidas, mas achei melhor perguntar tudo duma vez em lugar de fazer várias perguntas parecidas.
Construção de flutuação do quantificador com sujeito nulo subentendido
Na frase «Devemos todos ajudar.», deve considerar-se o sujeito simples (todos) ou nulo subentendido (nós)?
Apesar de ter já consultado outras respostas, continuo com dúvidas a este respeito.
Obrigada.
Mesóclise de formas contraídas do pronome pessoal
A minha questão prende-se com a ordem da mesóclise dupla, por exemplo nas expressões «A Joana dar-vo-la-ia.» ou «A Joana dá-la-vos-ia.» A Gramática de Lindey Cintra parece sugerir que apenas a primeira forma está correta, mas não há qualquer teoria que sustente essa sugestão. Será que me podem ajudar?
Negação quantificacional
Na frase «Sou homem: nada do que é humano me é estranho», qual a função sintática que assume a palavra "nada"? Como se pode qualificar, em termos de oração, «nada do que é humano»?
Nada: advérbio de negação e pronome indefinido
Na frase «Tu não és nada a nossa mãe.», como classificamos a palavra «nada»? É um pronome indefinido ou um advérbio de negação?
As formas dos pronomes pessoais oblíquos átonos,
enquanto complemento direto
enquanto complemento direto
Qual (e porquê) a construção correta? «Seja qual for o presente, oferece-lo com amor»; «Seja qual for o presente, oferece-o com amor». Eu diria que é a segunda, mas a verdade é que leio cada vez mais casos semelhantes ao da primeira.
Muito obrigado.
Sobre a dupla negação (II)
É correto dizer «Não faltou ninguém»? Não estamos a dizer o oposto?
A divisão silábica na conjugação pronominal
«Respondi-lhe» ou «perguntou-me» são considerados polissílabos?
