DÚVIDAS

«... não sei para quê, tantos vestidos»
Veja-se o seguinte trecho de um diálogo: «— Como não saberia?! Toda semana, você compra um... Aliás, não sei para quê, tantos vestidos.» A minha dúvida se prende ao uso da vírgula depois de «para quê». Ela indica de fato uma elipse, pois a frase completa seria «... não sei para que você compra tantos vestidos». Acentuar ou não o «que», como posto na frase, a exemplo de «Você comprou mais um vestido!!! Não sei para quê...», eis outra questão que apresento... Obrigado.
«Vou lavá-lo bem» e «Vou lavar-lhe bem»
Embora viva em Portugal, continuo a ler mais em "brasileiro" do que em "português". Parece que as normas gramaticais não são iguais na conjugação pronominal (é assim que se diz?). A minha pergunta é: quando devo dizer «Vou lavá-lo bem» e «Vou lavar-lhe bem»? «Vesti-lo» e «vestir-lhe»? «Desagradá-lo» e «desagradar-lhe»? Desculpem se a minha pergunta é um pouco boba.
«Nemo (ninguém) controla a minha vida»
Em 1995 passou na televisão a série A Ilha Misteriosa, de Júlio Verne. Lembro-me de, nessa série, ser proferida uma frase em latim, que em português significa «Nemo (ninguém) controla a minha vida».Já pesquisei a versão francesa do livro, que pode ser consultada no site do projecto Gutenberg e não encontrei tal frase. Deduzo que terá sido acrescentada posteriormente. Também pesquisei no Google e penso que a tradução em latim da dita frase seja: «Nemo vitam meam regat». É correcta a tradução? Obrigado pela vossa atenção.
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