Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: determinante
Maria Gonçalves Professora Lisboa, Portugal 5K

Quando um falante do Brasil diz «moro em S. Paulo faz muitos anos», está correto? Ou deveria dizer «moro em S. Paulo há muitos anos»?

Obrigada.

Amélia Correia Professora Leiria, Portugal 10K

A oração «quantas pessoas vêm» na frase «Não consigo imaginar quantas pessoas vêm» é relativa sem antecedente, ou é completiva?

Cátia Filipa Estudante Coimbra, Portugal 138K

Gostaria de saber, nas frases seguintes, quais são os pronomes e quais são os determinantes possessivos:

«O meu lápis é grande; o teu é pequeno.»

«Esta é a minha borracha; a tua está no estojo.»

«Nós temos um dicionário; ele é nosso.»

«As nossas réguas medem 30 cm. E as vossas?»

«A Elsa e o Rui têm doze lápis. Eles são seus.»

Fernando Lamas Informático (reformado) Mem Martins, Portugal 13K

Agradecia o esclarecimento pertinente sobre esta dúvida:

«Transformar numa outra pessoa.» Determinante indefinido (DI) ou/e demonstrativo (DD)?

DD

«Uma outra» ou «numa outra» indica a qualidade (posição) de um ser em relação a outro: já não é este, é diferente deste.

DI

Um demonstrativo expressa localização no espaço e no tempo. Não é o que acontece nesta frase.

Elisabete Monteiro Professora Porto, Portugal 40K

Gostaria que me esclarecessem se está igualmente correto escrever «em minha opinião» ou «na minha opinião» em posição inicial na frase.

Karina K. Fisioterapeuta Itu, Brasil 17K

No meu convite de casamento, que vou imprimir, está escrito:

«Karina e Rodrigo convidam para a celebração do seu casamento.»

Ficam em dúvida na utilização do pronome seu.

Ficarei muito grata se puder me ajudar.

Obrigada.

C. Cacau Estudante Belo Horizonte, Brasil 5K

Gostaria de esclarecer uma dúvida. Qual é a maneira correta de falar a seguinte expressão: «isso são problemas seus», ou «isso são problemas de vocês», «esse grito de guerra seus», ou «esse grito de guerra de vocês»?

Qual seria a forma mais correta e o porquê?

Maria Pereira Professora Fafe, Portugal 7K

Na frase «Ela vendeu artigos de primeira e artigos de segunda», primeira e segunda pertencem a que classe e subclasse de palavras no NPP?

Manuel Brito Tradutor Porto, Portugal 33K

Mesmo depois de ter consultado diversas obras de referência e lido os vários artigos sobre esta questão no Ciberdúvidas, continuo com dúvidas: é incorreto escrever «Ele não tem qualquer razão», com o significado de «Ele não tem nenhuma razão»? É que fico com a sensação de que, na segunda frase, a existência de dois elementos de caráter negativo (não e nenhuma) faz com que se anulem um ao outro, à semelhança da matemática, em que menos por menos dá mais. Assim, será que ao escrever «Ele NÃO tem NENHUMA razão» não estaremos a dizer que ele tem ALGUMA razão (se não tem "nenhuma" é porque tem "alguma")? Sei que os puristas são contra este uso de "qualquer", mas a língua evolui, ou não?

Agradeço a atenção e aproveito a oportunidade para vos felicitar pelo vosso magnífico trabalho neste sítio que tão bem defende a nossa amada língua.

Paulo Aimoré Oliveira Barros Servidor federal Garanhuns, Brasil 7K

Certa vez li um artigo cujo autor expressou a opinião de que o pronome relativo cujo está na realidade com os dias contados, ou seja, previu-se a sua extinção para dentro em breve. De fato, pelo menos aqui no Brasil, quase ninguém o emprega na linguagem falada e, quando se usa na escrita, muitas vezes esse pronome está fora de propósito (sem função ou com função errada). Vendo o quadro por esse lado, realmente não existem boas perspectivas para a sobrevivência do cujo, o qual tende a sumir-se como tem acontecido à mesóclise. Parece-me que o cujo sofre da «síndrome de Filinto Elísio», que o empregava muito mal. Qual é, portanto, a vossa opinião? Credes também que o cujo não sobreviverá?