Sobre verbos não significativos
Bom, eu gostaria de saber o que são verbos não significativos. Não achei aqui no site, apenas achei verbos significativos.
A expressão «Pague-se de 10 euros»
Gostava de saber se está correcta a seguinte expressão (entregando, por exemplo, uma nota de 20 euros a um empregado de mesa, dizer...): «Pague-se de 10 euros.»
Matar e aceitar, verbos de duplo particípio
Tenho uma grande dúvida quanto à conjugação dos verbos ter e ser quando conjugados antes de outros verbos.
Ouço e leio frequentemente nos órgãos de comunicação as seguintes conjugações: «ter morto» e «ter aceite». No meu entender, os verbos matar e aceitar não foram correctamente conjugados.
Gostaria de ler a vossa explicação sobre este tema.
Encontramos e encontrámos
Gostaria de tirar a seguinte dúvida:
Como devemos escrever o verbo encontrar neste caso: «Não encontrámos as bolachas», ou «Não encontramos as bolachas», sendo que queremos dar o sentido de que estamos à procura, mas não estamos a conseguir encontrar?
A acção é considerada passada ou presente conforme a intenção de continuar a procurar, ou não?
O processo de formação do verbo doer
Poderemos considerar o verbo doer uma palavra derivada por sufixação?
O uso do imperfeito do indicativo
Na frase «Ontem eu fui ao médico, ele estava atrasado, eu estava na sala de espera e estava muito nervosa», está correto o uso do imperfeito, ou poderia usar «Eu fiquei nervosa»?
Sobre a sintaxe do verbo reagir
Qual é a função sintática dos elementos posteriores ao verbo reagir?
a) «Os alunos reagiram calmamente.»
b) «Os alunos reagiram calmamente ao que foi dito.»
O verbo reagir exige sempre complemento oblíquo?
O uso de «será que»
«Será que você vai viajar?» Aqui podemos dizer que é verbo ser?
Mas é possível «Serás que tu vais viajar?»? O uso do serás para concordar com tu estaria certo?
Casos do verbo gostar
Em frases como «Eu tinha quase certeza (de) que o Carlos seria aprovado» e «A mãe do Carlos gostaria muito (de) que o seu filho tivesse sido aprovado», pergunto:
1) a omissão da preposição de diante de conjunção integrante é obrigatória, ou facultativa?
2) que explicação lógica, fundamentada, se dá à omissão de tal preposição nas duas frases acima?
3) em se omitindo, o verbo gostar (segunda frase) continua sendo transitivo indireto?
Sobre a expressão «deu pra ver»
Na frase «Ao desembaracar, por seus gestos estranhos, deu pra ver que ele não era da cidade», «deu pra ver» é locução verbal? Pode haver preposição em uma locução?
