Eu ando a relembrar os verbos irregulares para a prova de aferição, e gostaria de saber se o verbo sorrir, no presente do indicativo, na 2.ª pessoa do singular, fica: vós sorris, ou vós sorrides.
Só gostaria de deixar o meu comentário: as formas "fôsteis" e "estivésteis" também poderiam ser fruto do contato com o espanhol, que diz fuisteis e estuvisteis na segunda pessoa do plural, partindo do pressuposto que se trata de áreas fronteiriças. Se não forem áreas contíguas, naturalmente não terá sentido a minha teoria.
«A liberdade e a responsabilidade interactuam na construção do nosso compromisso»
ou
«a liberdade e a responsabilidade interagem na construção do nosso compromisso»?
Por vezes quando ando pela zona norte do país, ouço as seguintes perguntas: «Estivésteis ontem em casa?», «Fôsteis ontem à mãe?», «Comêsteis bem?» Portanto, em vez de dizerem fostes, estivestes — 2.ª pessoa do plural. Gostaria de saber se será possível falar-se assim, já que, quando era miúda, questionei um professor de Português, e ele respondeu que tinha origens noutras culturas e que era aceitável.
Gostaria que me fosse esclarecido o significado do verbo liquidar.
Grata.
Deve escrever-se: «Fazer objecções», ou «Levantar objecções»?
A frase «Semeia benefícios e terás colheita de bênçãos» é período composto, e o predicado das duas orações é verbo-nominal?
Deve escrever-se:
«Francisco Marques reforçou o facto de se ter conseguido arranjar 12 equipas constituídas por dois elementos...»
ou:
«Francisco Marques reforçou o facto de se terem conseguido 12 equipas constituídas por dois elementos...»?
Queria felicitar-vos pelo excelente trabalho que fazem, pois o Ciberdúvidas é ferramenta muito útil para quem tem dúvidas na língua portuguesa. Gostaria de saber quando redigimos um texto e utilizamos as formas verbais no pretérito perfeito. Devemos manter esse tempo verbal até ao fim?
E na frase «Mas como lá não havia universidade, iria viver para Lisboa para poder tirar o curso», a forma "iria" está correcta? Não posso substituir por "foi"?
Obrigada.
E desta forma termina o tópico denominado "Chamar com Regência":
(...) «Assim, embora se defenda como preferível a forma "ele chamou-lhe intelectual", não poderá dizer-se que é um erro a construção "chamar de" no sentido de "chamar nomes a alguém", presente na frase "ele foi chamado de intelectual"».
Mas como pode tal?...
Se aceitarmos a construção «ele foi chamado de intelectual», teremos de aceitar também «chamaram-no de intelectual». Se aceitarmos «chamei-o de mentiroso», teremos de aceitar, por exemplo, «chamaste-o», ao invés de «chamaste-lhe»; «chamámo-lo», ao invés de «chamaste-lhe», etc. E, como bem refere M.R.M.R.: «seria, sim, incorrecto dizer “o chamam” ou “chamam-no”. A forma correcta é "lhe chamam"». «Ela chamou sábio ao professor» = «Ela chamou-lhe sábio» Em Portugal, é esta a construção correcta.
Se alguém «o chamou», foi, possivelmente, para obter a sua atenção. Se alguém lhe chamou, foi, provavelmente, um nome qualquer. E são, decididamente, coisas diferentes. O que será que me escapa?
Obrigada.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações