Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: verbo
Luís Domingues Estudante Leiria, Portugal 5K

Eu ando a relembrar os verbos irregulares para a prova de aferição, e gostaria de saber se o verbo sorrir, no presente do indicativo, na 2.ª pessoa do singular, fica: vós sorris, ou vós sorrides.

Luciano Eduardo de Oliveira Professor Botucatu, Brasil 6K

Só gostaria de deixar o meu comentário: as formas "fôsteis" e "estivésteis" também poderiam ser fruto do contato com o espanhol, que diz fuisteis e estuvisteis na segunda pessoa do plural, partindo do pressuposto que se trata de áreas fronteiriças. Se não forem áreas contíguas, naturalmente não terá sentido a minha teoria.

Margarida Montes Secretária Lisboa, Portugal 7K

«A liberdade e a responsabilidade interactuam na construção do nosso compromisso»

ou

«a liberdade e a responsabilidade interagem na construção do nosso compromisso»?

Marília Arroja Professora Funchal, Portugal 11K

Por vezes quando ando pela zona norte do país, ouço as seguintes perguntas: «Estivésteis ontem em casa?», «Fôsteis ontem à mãe?», «Comêsteis bem?» Portanto, em vez de dizerem fostes, estivestes — 2.ª pessoa do plural. Gostaria de saber se será possível falar-se assim, já que, quando era miúda, questionei um professor de Português, e ele respondeu que tinha origens noutras culturas e que era aceitável.

Maria Pereira Secretária Mafra, Portugal 3K

Gostaria que me fosse esclarecido o significado do verbo liquidar.

Grata.

Isabel Carvalho Professora Fátima, Portugal 5K

Deve escrever-se: «Fazer objecções», ou «Levantar objecções»?

Elenice Freire Estudante Ribeirão Preto, Brasil 5K

A frase «Semeia benefícios e terás colheita de bênçãos» é período composto, e o predicado das duas orações é verbo-nominal?

Manuel Ventura da Costa Jornalista Tondela, Portugal 2K

Deve escrever-se:

«Francisco Marques reforçou o facto de se ter conseguido arranjar 12 equipas constituídas por dois elementos...»

ou:

«Francisco Marques reforçou o facto de se terem conseguido 12 equipas constituídas por dois elementos...»?

Virgínia M. Formadora Messines, Portugal 7K

Queria felicitar-vos pelo excelente trabalho que fazem, pois o Ciberdúvidas é ferramenta muito útil para quem tem dúvidas na língua portuguesa. Gostaria de saber quando redigimos um texto e utilizamos as formas verbais no pretérito perfeito. Devemos manter esse tempo verbal até ao fim?

E na frase «Mas como lá não havia universidade, iria viver para Lisboa para poder tirar o curso», a forma "iria" está correcta? Não posso substituir por "foi"?

Obrigada.

Ana Paula Costa Consultora Lisboa, Portugal 14K

E desta forma termina o tópico denominado "Chamar com Regência":

(...) «Assim, embora se defenda como preferível a forma "ele chamou-lhe intelectual", não poderá dizer-se que é um erro a construção "chamar de" no sentido de "chamar nomes a alguém", presente na frase "ele foi chamado de intelectual"».

Mas como pode tal?...

Se aceitarmos a construção «ele foi chamado de intelectual», teremos de aceitar também «chamaram-no de intelectual». Se aceitarmos «chamei-o de mentiroso», teremos de aceitar, por exemplo, «chamaste-o», ao invés de «chamaste-lhe»; «chamámo-lo», ao invés de «chamaste-lhe», etc. E, como bem refere M.R.M.R.: «seria, sim, incorrecto dizer “o chamam” ou “chamam-no”. A forma correcta é "lhe chamam"». «Ela chamou sábio ao professor» = «Ela chamou-lhe sábio» Em Portugal, é esta a construção correcta.

Se alguém «o chamou», foi, possivelmente, para obter a sua atenção. Se alguém lhe chamou, foi, provavelmente, um nome qualquer. E são, decididamente, coisas diferentes. O que será que me escapa?

Obrigada.