Conectar e conexionar
«Duas políticas que têm de se coneccionar...»Escreve-se "coneccionar"?Obrigada.
A função sintáctica de «12%» em «... elevaram-se 12%»
Referentemente à consulta respondida em 21/5/2010, onde se lê a frase «Os custos da empresa elevaram-se 12%», gostaria de saber a função sintática de «12%» nessa frase.
Obrigado.
Enfebrecer
Gostaria de saber sobre essas duas palavras, pois já as ouvi por algumas pessoas e gostaria de saber se é correto usá-las: "enfebrar" e "enfebrado".
Grato.
Reeleito + arreia (arrear)
Gostaria de saber qual destas formas é a correcta e porquê:
1. "re-eleito", ou "reeleito";
2. "arria-se a bandeira", ou "arreia-se a bandeira"?
Obrigada.
A regência do verbo elevar
Em qual frase a regência do verbo elevar está correta:
1. «Os custos da empresa elevaram-se em 12%»
ou
2. «Os custos da empresa elevaram-se 12%»?
O auxiliar andar, outra vez
Ocorrem com frequência, sobretudo na linguagem informal, a expressão «andar a» (pois o verbo andar transmite a ideia de «dar passos», «caminhar»). Por exemplo:
1. «O seu bebé anda sempre a chorar durante a noite.»
2. «O investigador, usando o seu truque, andou a inquerir a todos operários da fábrica, ao longo do turno.»
3. «Sem pensar no amanhã, o Pedro anda a gastar a sua riqueza.»
É legítimo o uso da expressão andar a?
Agradeço a atenção!
Ainda o verbo ensinar
O verbo ensinar não se usa com a preposição a («a alguém»)? Estão correctas as inúmeras frases agora colocadas nas ruas de Lisboa, a propósito da visita do Papa? Exs.: «Confiar foi o Pai que me ensinou», «Rezar foi o Pai que me ensinou», «Partilhar foi o pai que me ensinou». E sem qualquer tipo de pontuação.
Agradeço o esclarecimento.
Complemento oblíquo em «andar ao peditório»
Sei que não andamos ao peditório, no sentido literal da expressão. Neste enunciado, nós temos um argumento interno e um argumento externo. O verbo foi empregado no sentido metafórico. Qual seria a função sintáctica do argumento «ao peditório» no enunciado «O José andou ao peditório»?
Sou da opinião que o verbo está no sentido metafórico (tropo), logo o argumento interno recebe a função sintáctica de complemento circunstancial de modo. O modo como viveu.
Para alguns professores da Língua Portuguesa, esse argumento recebe a função de complemento circunstancial de causa ou de complemento indirecto.
Sobre complementos circunstanciais de tempo
1.ª Pergunta:
Podemos considerar que, na frase «À noite, ela contava sempre uma história», temos dois complementos circunstanciais de tempo («à noite» e «sempre»)?
2.ª Pergunta:
Na frase «Demorámos cinco dias a chegar», «cinco dias» é o complemento directo, ou o complemento circunstancial de tempo?
Sobre o auxiliar modal dever
Gostaria de saber se a construção «A deveria permitir B» tem (ou pelo menos pode ter) o significado de que «A, apesar de que deveria, NÃO permite B».
Pesquisei sobre isso e creio que o verbo dever (no futuro do pretérito) no caso é um verbo (auxiliar) modal que expressa algum tipo de aspecto que quem escreveu quis dar ao verbo principal. Se esse aspecto é o mesmo que expressei no parágrafo anterior é a minha dúvida (ou se existe algum outro possível significado).
Pelo que pesquisei, achei difícil encontrar material sobre esse assunto específico (verbos modais). Na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Cunha e Cintra, por exemplo, só encontrei uma brevíssima referência a eles na página 478 da 5.ª edição, e ainda como observação (a não ser que, em outro lugar do livro, me tenha passado despercebido).
Se existir material sobre isso (verbos modais, em especial o dever no futuro do pretérito, ou nem tão específico assim mesmo), seria possível me indicar tais?
Aliás, já comentando sobre o site, que é muito bom por sinal, seria interessante ver mais referências e sugestões de leitura sobre os assuntos perguntados (pelo menos eu gosto de ir além das respostas que me são dadas).
Grato pela atenção e parabéns pelo ótimo trabalho que vem sendo feito.
