«Se eu fosse tu», ou «Se eu fosse a ti»?
Sou brasileiro e nunca tinha ouvido a segunda forma antes de vir morar em Lisboa. Percebi que essa forma é muito comum aqui. Para mim, acredito que seja a primeira forma mais certa, baseado em casos como: «Se eu fosse você», «Se eu fosse ele», «Se eu fosse eu». Assim, gostaria de saber realmente qual delas é a correcta.
Obrigado.
Como é que se deve dizer: «Ele telefonou-me já passava das duas da madrugada», ou «Ele telefonou-me já passavam das duas da madrugada»?
Muito obrigado.
A propósito da resposta à minha consulta emitida pela professora Eva Arim, em 12/3/2007, peço licença de voltar ao assunto, pois a argumentação não me convenceu. Vejamos: deve-se fazer a uniformidade temporal em frases do tipo da que se examina. Assim devemos dizer e escrever:
1 – «O curso foi realizado há muito tempo.»
2 – «Ele era professor havia muito tempo.»
3 – «Esse assunto deveria ter sido tratado há muito tempo.»
4 – «Esse assunto teria sido tratado (haveria) muito tempo.»
Agora na frase em exame [«Se eu fosse Daniel, já teria enviado a encomenda (haveria) muito tempo»], vemos que, para se manter a uniformidade temporal, a meu ver, não há como remeter o tempo verbal para o momento em que a frase é produzida, como se diz na resposta, pois o mesmo não se faz com a frase 2, por exemplo. No caso da frase 1, obviamente o verbo haver deve ser conjugado a partir do instante da emissão da frase. O mesmo se diga quanto à frase 3 (apesar de estar o verbo auxiliar da oração principal no condicional, uma vez que essa frase guarda uma diferença sutil em relação à frase 4, cuja estrutura é idêntica à que apresentei).
Em «Daniel...», estando o verbo da oração principal no condicional, como não conjugar o verbo haver também no condicional?...
Aguardo novas considerações, que desde já agradeço.
Pretendo informar-me se a palavra desrregularizar é passível de ser utilizada.
Obrigado.
Tenho dúvidas quanto à grafia correta a ser empregada na expressão pré-questionamento ou prequestionamento ou ainda preqüestionamento.
Essa expressão, na área jurídica, significa que um recurso, dirigido a uma instância superior, somente pode ser apreciado se ocorreu, na instância inferior, o pré-questionamento da matéria (lei ou fato que está se discutindo na ação).
Obrigado.
A frase «os foguetes estralejam no ar» está correcta?
Como se constrói o futuro pronominal de desfazer?
Diz-se «Desfazer-se-á» e «desfar-se-á»? O verbo fazer no futuro pronominal apresenta a forma far-se-á, logo esta forma devia manter-se no verbo composto! Qual é a forma correcta?
Tanto na língua portuguesa como na espanhola existem três verbos – ser, estar, haver/haber – que não se encontram em línguas como o inglês, o alemão, o francês ou o italiano. Penso que nestas existe apenas um único verbo utilizado (to be; sein; être; essere), verbo esse que equivale aos três das línguas ibéricas. Tendo o francês e o italiano origem no latim como o português e o espanhol, pergunto: como se deu esta derivação nas línguas ibéricas? Para completar a informação, gostaria de perceber qual dos casos é mais comum na generalidade das outras línguas conhecidas?
Obrigado pela atenção.
Gostaria de saber qual a função sintática do termo «de problemas» na seguinte oração: «Basta de problemas.»
Grata.
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