Eis a minha questão:
«Instar os presentes a fazerem isto e aquilo» ou «Instar com os presentes para fazerem isto e aquilo»?
Muito obrigada.
É vulgar falar-se em "convocar eleições" ou "convocar greves". Sendo convocar o mesmo que chamar, não se deveria antes dizer "convocar os cidadãos às eleições" ou "convocar os trabalhadores às greves"?
Uma pergunta relacionada com a análise sintáctica do verso de Bocage: «Fiei-me nos sorrisos da Ventura».
Qual a função sintáctica dos elementos “me” e «nos sorrisos da Ventura»?
É o me complemento de objecto directo por estarmos em presença de um verbo reflexo? Neste caso, qual a função de «nos sorrisos da Ventura»? Um complemento circunstancial de causa (pressuponde-se subjacente a expressão de um logro motivado pelos tais sorrisos)? Ou o “me” faz parte integrante do verbo, desempenhando «nos sorrisos da Ventura» a função de objecto directo?
Para além de se conjugar com outros verbos («ter agido» na altura certa, por ex.) será que é incorrecto referir-me ao «modo como certas ideias são pensadas e agidas»? Tratando-se de um texto de natureza sociológica, a expressão é muito mais esclarecedora e teoricamente apelativa do que qualquer outra alternativa. Qual a regra que, eventualmente, me poderá impedir este uso da palavra?
Obrigado.
Têm o mesmo uso e o mesmo significado os dois verbos? No caso de «atravessar a esplanada», qual seria mais usual?
Ao tema referido, colocado pela consulente Edite Vieira em 12/10/05, a professora Edite Prada responde que num registro formal a frase «Preciso saber» não é correta. Entende-se que o verbo no caso deve admitir regência indireta, com preposição. A minha pergunta é se isto é válido mesmo com o complemento no infinitivo, como é o caso.
Grato,
Sou brasileira e, entre lindos percursos em terras lusas, mais precisamente em Cinfães do Douro, encontrei uma senhora com uma criança num café afirmando que a criança estava "olgada" por um doce. Pelo contexto deduzi o que seria, mas, não encontrando nada que referisse a esta expressão, fiquei a pensar: será que não teria algo com "água na boca"? Já que o "falar" daquele sítio é um tanto particular, principalmente no que diz respeito à palavra "água", achei que seria uma forma própria, regional. Podem me ajudar? Obrigada!
Professor de Português, sempre ensinei aos meus alunos a diferença entre «ter de» (ter necessidade de) e «ter que» (ter alguma coisa para), defendendo, como Edite Estrela e Rodrigo Sá Nogueira, que a utilização mais frequente de ter que» está incorrecta. «Todos temos que fazer sacrifícios» – afirma o Chefe do Governo vezes sem conta. Há umas semanas atrás, li algures que, indiferentemente dos contextos, podíamos dizer «ter que» ou «ter de». Segundo este ponto de vista, a frase do Eng. José Sócrates estaria gramaticalmente correcta. Quanto ao politicamente correcto, nem me quero pronunciar... É mesmo assim? O meu muito obrigado, desde já.
Gostaria de saber o presente do indicativo do verbo camuflar. Será eu camuflo ou eu camufulo? Muito obrigada.
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