Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: adjectivo
Gisele Justino Dona de casa Ribeirão Preto, Brasil 3K

Como se escreve 307.º por extenso?

Filinto Capela Professor Lisboa, Portugal 20K

Com a entrada em vigor da Nova Terminologia, aparecem-nos os quantificadores numerais. Ex.: «Tenho cinco livros.»

A minha dúvida é a seguinte: qual a classe a que pertence o numeral dois na frase «Eu tenho cinco livros e ele tem dois»?

Se os quantificadores passam a pronomes quando não ocorrem junto do nome, poder-se-á dizer que dois é um pronome? E qual a sua subclasse?

Num dos manuais que vou utilizar este ano, aparece a palavra dois como sendo um quantificador numeral. No entanto, os quantificadores ocorrem quase sempre antes do nome.

Uma outra dúvida, muito parecida, relacionada com os adjectivos numerais: Qual a classe da palavra segundo na frase «O primeiro livro era bom. O segundo nem por isso»?

Rui Vilão Professor Coimbra, Portugal 7K

Antes de mais, parabéns pelo excelente trabalho nesta página.

Venho colocar-vos uma dúvida quanto ao uso das palavras aristocrata e aristocrático. Julgava que aristocrático representava o adjectivo correspondente ao substantivo aristocrata. No entanto, o dicionário Houaiss parece indicar ambos como adjectivos, e nenhum como substantivo.

Agradeço desde já os esclarecimentos que possam dar.

Ney de Castro Mesquita Sobrinho Vendedor Campo Grande, Brasil 3K

Marmáride é o gentílico da Marmárica, antiga região entre a Líbia e a Cirenaica, funcionando como substantivo de dois gêneros e também como adjetivo. Neste último caso, parece ser também de dois gêneros.

Quanto a marmárico, gostaria de saber se o mesmo deve ser entendido apenas como adjetivo, ou como adjetivo e substantivo.

Muito obrigado.

Paulo Alexandre dos Santos Silva Desempregado Ponte de Lima, Portugal 6K

Uma Aventura na Ilha de Timor, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Editorial Caminho, Lisboa, 2011, página 107.

Passo a citar o excerto para análise:

— Ele paga-me! Ele paga-me! É só deitar-lhe a mão e vocês vão vê-lo a ganir.

— Cuidado, chefe! Não convém que nos ouçam!

O mecânico também ficara piurso por ter sido inútil a sua habilidade.

— Conte comigo para o desfazer assim que o encontrar.

A questão é: neste contexto, o que significa realmente o adjectivo "piurso"? Esta palavra encontra-se aceite na língua portuguesa? Será um neologismo? Consultei o dicionário de língua portuguesa da Texto Editora, de 2006, mas a palavra não se encontrava lá registada. Gostaria que os senhores me pudessem esclarecer.

Grato pelo comentário possível.

Diana Proença Tradutora Trancoso, Portugal 3K

Aquando de uma pesquisa através de um motor de busca da Internet, relativamente à expressão utilizada na área da culinária, encontrei a seguinte expressão nas páginas de Portugal: «pato confitado». Como conheço bem a cozinha francesa, associei de imediato esta expressão a uma receita tipicamente francesa chamada "confit de canard", que consiste num prato onde a carne de aves, neste caso de pato, é cozida e conservada na própria gordura.

A minha questão recai sobre a utilização do adjetivo "confitado", este termo é utilizado com frequência em receitas, mas não se encontra em nenhum dicionário ou glossário da área. Podemos utilizar este termo como o equivalente português do termo confit em francês, uma vez que este acabou por ser adotado e amplamente utilizado neste domínio?

Gostaria de receber o vosso parecer relativamente a esta questão.

Desde já, obrigada.

Pedro Ludgero Guedes Professor Vila Nova de Gaia, Portugal 6K

Verifiquei que havia um esclarecimento prévio acerca do galicismo naif mas apenas sobre a questão do género. A minha pergunta é dupla: tem a ver com a correcta ortografia dessa palavra em português (usa-se ou não o trema: naïf) e com a sua conjugação no plural. Devo dizer «motivos naif de uma tapeçaria», ou «motivos naifs de uma tapeçaria»?

Obrigado, desde já, pela atenção dispensada.

José Monteiro Hotelaria Zermatt, Suíça 6K

A minha mãe é natural de uma aldeia na Beira Alta de nome Cetos. Até esta altura sempre pensámos que os naturais de lá se chamassem "Cetenses". Acontece que há poucos dias alguém disse que estava errado e que se deviam chamar "Cetoenses".

A minha pergunta é: se a aldeia se chama Cetos, como se chamam os seus habitantes? "Cetenses", ou "Cetoenses"?

Obrigado pela vossa ajuda.

Filipe Soares Professor Trofa, Portugal 3K

Gostaria de saber se possível porque não se encontra dicionarizada a palavra ininteligente, já que a encontrei em livros didáticos sobre literatura assim como no Portal de Língua Portuguesa, onde figura como adjectivo dos 2 géneros.

Obrigado.

Parabéns pelo sítio, é fenomenal.

Luan Côrtes Estudante Feira de Santana, Brasil 5K

A regra que orienta a flexão de adjetivos compostos ensina que se deve variar apenas o segundo termo da composição, se este for isoladamente um adjetivo, à exceção de alguns casos como surdos-mudos, azul-marinho e azul-celeste. Pois bem. Considerando o uso de substantivos que denotam cores e que podem ser utilizados como adjetivos invariáveis (rosa, violeta, cinza, laranja, abóbora, anil, cáqui, vinho, turquesa, ocre, sépia, salmão, creme, esmeralda, gelo, chocolate etc.), isto é, de dois gêneros e dois números, gostaria de saber se, no caso de um adjetivo composto, o segundo termo, sendo isoladamente um adjetivo, sofrerá flexão. Assim, devemos escrever e dizer «vestes laranja-vivo», ou «vestes laranja-vivas»? Tendo a pender para a segunda opção, procedo com coerência?

Obrigado pelos ótimos serviços prestados à língua portuguesa e a seus falantes.